Desde o ano passado a enfermeira e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (UPF), Graciela de Brum Palmeiras, desenvolve no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) um projeto de pesquisa que busca facilitar e dinamizar a comunicação dos pacientes traqueostomizados. A traqueostomia consiste num procedimento cirúrgico no pescoço que estabelece um orifício artificial na traquéia, abaixo da laringe. O estudo é denominado “Comunicação verbal em unidade de terapia intensiva: validação do uso do tablet no relacionamento interpessoal do profissional de saúde e paciente”. Neste mês, a pesquisadora colocou em prática o projeto e iniciou a coleta de dados e o uso do tablet com os pacientes.
Dos 393 pacientes que internaram neste ano no CTI Central do HSVP, 56 eram traqueostomizados ou necessitaram passar pelo procedimento durante a internação. Isso significa que cerca de 15% dos pacientes tiveram alguma dificuldade em tornar seus gestos e palavras compreensíveis. “Estávamos aguardando a finalização da versão do aplicativo que utilizamos no tablet, para iniciarmos a comunicação não-verbal efetiva. A Metasig – empresa que desenvolveu o aplicativo Comunicação Não-Verbal Móvel (CNV Móbile) - aprimorou todas as necessidades que detectamos no primeiro estudo para a versão final do aplicativo. Primeiramente, me reuni com a equipe de enfermagem do setor para passar todas as informações da forma que o novo método de comunicação pode ser usado. Isso, para que no momento que eu não esteja presente no HSVP, a equipe possa utilizar o aplicativo”, ressaltou Graciela.
O estudo será realizado durante seis meses com todos os pacientes traqueostomizados, capacitados clinicamente para participarem deste método de comunicação. “É um desafio para a maioria, mas que poderá fazer toda a diferença. O estudo possibilitará a compreensão ágil da equipe médica de situações clínicas que antes somente eram perceptíveis por exames. Toda a equipe de enfermagem do CTI Central do HSVP está envolvida e engajada no projeto, pois compreendem que o mesmo poderá melhorar a comunicação com os pacientes”, conta a mestranda.
Aplicabilidade do tablet
O aplicativo possibilita que o paciente, através do toque em figuras que também emite um som, indique o que está sentindo no momento. Além disso, é possível também escrever mensagens e desenhar, tudo para facilitar a adaptação do paciente com a tecnologia. “O CNV Móbile certamente vai contribuir com os pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Com alguns toques, ele vai melhor indicar suas reais necessidades, apontando se precisa de alguma mudança no ambiente ou algum tipo de atendimento especial em decorrência de algo que esteja sentindo. A proposta é que, a partir de um sistema fácil de utilizar, haja integração de todos os atores envolvidos no processo de atendimento aos pacientes”, enfatizou o diretor executivo da Metasig, Pedro Müller.
A orientação do projeto é do professor Dr. Adriano Pasqualotti, que conta também com a co-orientação do professor Dr. Luiz Antônio Betinelli.
Desde o ano passado a enfermeira e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (UPF), Graciela de Brum Palmeiras, desenvolve no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) um projeto de pesquisa que busca facilitar e dinamizar a comunicação dos pacientes traqueostomizados. A traqueostomia consiste num procedimento cirúrgico no pescoço que estabelece um orifício artificial na traquéia, abaixo da laringe. O estudo é denominado “Comunicação verbal em unidade de terapia intensiva: validação do uso do tablet no relacionamento interpessoal do profissional de saúde e paciente”. Neste mês, a pesquisadora colocou em prática o projeto e iniciou a coleta de dados e o uso do tablet com os pacientes.
Dos 393 pacientes que internaram neste ano no CTI Central do HSVP, 56 eram traqueostomizados ou necessitaram passar pelo procedimento durante a internação. Isso significa que cerca de 15% dos pacientes tiveram alguma dificuldade em tornar seus gestos e palavras compreensíveis. “Estávamos aguardando a finalização da versão do aplicativo que utilizamos no tablet, para iniciarmos a comunicação não-verbal efetiva. A Metasig – empresa que desenvolveu o aplicativo Comunicação Não-Verbal Móvel (CNV Móbile) - aprimorou todas as necessidades que detectamos no primeiro estudo para a versão final do aplicativo. Primeiramente, me reuni com a equipe de enfermagem do setor para passar todas as informações da forma que o novo método de comunicação pode ser usado. Isso, para que no momento que eu não esteja presente no HSVP, a equipe possa utilizar o aplicativo”, ressaltou Graciela.
O estudo será realizado durante seis meses com todos os pacientes traqueostomizados, capacitados clinicamente para participarem deste método de comunicação. “É um desafio para a maioria, mas que poderá fazer toda a diferença. O estudo possibilitará a compreensão ágil da equipe médica de situações clínicas que antes somente eram perceptíveis por exames. Toda a equipe de enfermagem do CTI Central do HSVP está envolvida e engajada no projeto, pois compreendem que o mesmo poderá melhorar a comunicação com os pacientes”, conta a mestranda.
Aplicabilidade do tablet
O aplicativo possibilita que o paciente, através do toque em figuras que também emite um som, indique o que está sentindo no momento. Além disso, é possível também escrever mensagens e desenhar, tudo para facilitar a adaptação do paciente com a tecnologia. “O CNV Móbile certamente vai contribuir com os pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Com alguns toques, ele vai melhor indicar suas reais necessidades, apontando se precisa de alguma mudança no ambiente ou algum tipo de atendimento especial em decorrência de algo que esteja sentindo. A proposta é que, a partir de um sistema fácil de utilizar, haja integração de todos os atores envolvidos no processo de atendimento aos pacientes”, enfatizou o diretor executivo da Metasig, Pedro Müller.
A orientação do projeto é do professor Dr. Adriano Pasqualotti, que conta também com a co-orientação do professor Dr. Luiz Antônio Betinelli.