Operação combate o consumo de bebidas alcoólicas há oito anos

Operação Junina Legal transformou as festas juninas em uma cultura de diversão saudável em Passo Fundo e agora será estendida para a região

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As estratégias da Operação Junina Legal serão ampliadas para os municípios de abrangência da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE), que pertencem à Promotoria Regional de Educação. O Ministério Público expediu nesta semana um documento de recomendação à Secretaria Municipal de Educação e à 7ª CRE para que seja repassado às escolas municipais, estaduais e particulares. O objetivo é evitar o fornecimento de bebidas alcoólicas, inclusive o tradicional “quentão”, para crianças e adolescentes. Cerca de 80 escolas já enviaram os cronogramas com as datas das Festas Juninas.

Um documento nos mesmos moldes do que vem sendo implantado em Passo Fundo será expedido para municípios da região. As informações e auxílio a esses municípios também acontecerá através de seminários de trabalho já agendados. O coordenador da comissão da Operação Junina Legal, Eduardo de Mello Camargo disse que a ampliação da operação é devido aos bons resultados obtidos com essa campanha que acontece há oito anos. “Nós vamos auxiliar e as ações serão executadas pelos órgãos presentes nesses municípios”, explicou Camargo.

A partir do próximo ano, novas atividades deverão ser desencadeadas para contemplar todas as escolas localizadas na abrangência da Promotoria Regional da Educação, divididas em 29 Comarcas, totalizando 139 municípios.

O coordenador da comissão destacou que nos últimos três anos não foi registrada nenhuma incidência dentro das escolas. A fiscalização também reforçará a atuação no entorno das instituições para evitar que bebidas alcoólicas e drogas sejam consumidas nas proximidades. “Notamos uma mudança na cultura nas escolas. Nos primeiros anos, havia certa resistência devido ao quentão ser uma bebida tradicional. Hoje, as pessoas já criaram uma consciência e inclusive as escolas promovem atividades contra o consumo de álcool e drogas”, destacou Camargo.

Leia a reportagem completa nas edições impressa e online do jornal O Nacional

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