As 200 mulheres do Projeto Mulheres da Paz reuniram-se ontem no salão do júri para uma atividade que teve o objetivo integrar e fortalecer os laços com a equipe multidisciplinar e as entidades e autoridades parceiras projeto. A partir dos próximos dias, elas começam a atuar junto às comunidades no trabalho de campo. A cidade foi dividida em quatro regiões de atuação com 21 bairros inseridos, que obedeceram a critérios de vulnerabilidade social. Representando o prefeito Airton Dipp, o vice-prefeito Rene Cecconello falou da responsabilidade do grupo em difundir a cultura de paz nas regiões mais carentes da cidade.
O Projeto Mulheres da Paz, parceria entre Governo Federal e Município, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública e executado pela Comissão de Direitos Humanos, compreende 150 horas de capacitação e acompanhamento. Cecconello disse que as mulheres vão resgatar a cidadania dos bairros que estão em situação de risco e vulnerabilidade social, por meio de ações que estão sendo planejadas. “A vida do passo-fundense vem melhorando gradativamente via inúmeras ações públicas realizadas nos últimos anos, e esse projeto vem ao encontro disso”, disse.
Durante o evento, representantes de cada uma das regiões de abrangência do Mulheres da Paz se manisfestaram sobre o desafio de serem conselheiras e mediadoras de conflitos. Elas também entregaram às autoridades uma “Carta Aberta” das Mulheres da Paz para Passo Fundo. A secretária de Segurança Pública, Estelita Salton, destacou que essa foi mais uma etapa cumprida, resgatando que o Pronasci foi responsável por um investimento de R$ 3 milhões em Passo Fundo, distribuídos nos projetos Mulheres da Paz, no Protejo, na Justiça Comunitária e no video-monitoramento. Ela frisou que tem a certeza que com a experiência e a vivência dessas mulheres, vai reverter a situação encontrada em Passo Fundo. “Estamos otimistas e vamos conseguir os resultados em um médio e longo prazo”, disse ela.