800 milhões de litros de água depois....

....Corsan encerra retirada da água do lago da pedreira do Bairro São José que está 25 metros abaixo do nível inicial

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As chuvas das últimas semanas fizeram os níveis das barragens que abastecem Passo Fundo iniciarem a recuperação. Em função disso, a Corsan decidiu encerrar a retirada da água do lago da antiga pedreira da ERGO, no Bairro São José. O reservatório está 25 metros abaixo do nível inicial. Pouco mais de um mês após o início da operação, cerca de 800 mil metros cúbicos – ou 800 milhões de litros de água – foram retirados do lago. A partir de agora, as águas da chuva e das vertentes que existem no local serão responsáveis pela recuperação do nível.

De acordo com o superintendente adjunto da Corsan de Passo Fundo Vlademir Rezende de Moura a Barragem do Miranda está apenas 37 centímetros abaixo do nível normal. No período crítico da estiagem ela chegou a estar a 1,80 metro abaixo. A Barragem da Fazenda, que chegou a 5,5 metros, está hoje com 4,8 metros abaixo do vertedouro. “A retirada de água que estava sendo feita na pedreira era para reforçar e regularizar a vazão da Barragem do Miranda. Como nível se recuperou e está muito próximo do normal entendemos que não há mais necessidade da retirada”, justifica.

A operação de retirada da água da pedreira iniciou na metade do mês de maio. Desde lá, o nível do lago baixou 25,5 metros. As grandes marcas claras nos paredões de basalto evidenciam a diminuição do volume de água. No total foram retirados cerca de 800 milhões de litros de água, suficientes para abastecer a cidade por aproximadamente 15 dias com base no consumo diário de 55 milhões de litros.

Rio Jacuí

A transposição de parte da água do Rio Jacuí realizada pela Corsan continua em operação. Por hora, são cerca de 250 metros cúbicos que são direcionados para a Barragem da Fazenda.  Essa água, juntamente com a dos poços perfurados na área de captação da barragem, está ajudando na recuperação do nível do reservatório. A transposição tem outorga do Departamento de Recursos Hídricos (DRH) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente por seis meses. “Dentro desse prazo, enquanto o nível da barragem não estiver normal, vamos utilizar a transposição. Se chover o suficiente para a Barragem da Fazenda se recuperar no próximo mês vamos desativar a captação do Rio Jacuí”, finaliza o superintendente.

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