Festa Junina enriquece momento de tratamento dos pacientes do HSVP

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Esperando pela vez de ser atendido pelos médicos, sentados em salas silenciosas sem nada para fazer não é o caso dos pacientes do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo. Com a missão de levar carinho e humanização a cada gesto, os funcionários da instituição trocaram os habituais uniformes brancos por uma vestimenta alegre e caipira. No HSVP, tempo de Festas Juninas é assim, sempre se ouve o som que vem das músicas que embalam as quadrilhas formadas por alguns funcionários da instituição. Durante esta semana o Serviço de Nefrologia e da Radioterapia entraram no ritmo junino e deixaram mais alegre o dia dos pacientes.

A semana de comemorações uniu ainda mais os funcionários e pacientes, que vieram a caráter e de forma simples fizeram do momento uma verdadeira Festa Junina. “Festejar com eles é sempre muito bom. Sabemos do real motivo que eles estão aqui, mas sempre arrumamos um tempinho para deixar a rotina da hemodiálise mais alegre e descontraída. A Festa Junina é um momento que marca todos aqui do nosso setor, pois trabalhamos muito para que tudo fique extremamente caipira e alegre. Aqui, além de ser técnica de enfermagem, sou conhecida como a promotora de eventos”, contou a técnica de enfermagem, Marilene Vieira Tomé.

Os pacientes, que normalmente permanecem quatro horas para concluir o procedimento de hemodiálise, aguardam ansiosos para o início do “festerê”. “Normalmente essas quatro horas são uma eternidade para a gente. Mesmo lendo, assistindo e ouvindo música a sensação de quatro horas dobra, o que nos deixa muito cansados. Agora, quando sabemos que terá uma comemoração é “vapt vupt”, o tempo passou. Fico muito grata a equipe do setor, que organiza com muito carinho essas comemorações. Festa Junina é a minha predileta, não sei bem o porque. Talvez seja pela simplicidade dos caipiras”, ressaltou Maria Mossi, que há oito anos faz hemodiálise.

Na Radioterapia, a comemoração não foi diferente. Enquanto esperavam pela seção, os pacientes entraram no ritmo junino que até pescaria tinha. “Essas festas contribuem para quebrar com a ideia de medo que os pacientes têm da radioterapia. Aqui todo mundo é igual e neste dia a alegria impera, o ambiente fica mais leve e a equipe de funcionário tem a possibilidade de se aproximar mais do paciente”, enfatizou o técnico em radiologia, Fábio Giordani, que no dia da festa tinha um nome popular dos medicamentos usados pelos pacientes.

A educadora, Evi Pscheidt, de União da Vitória no Paraná disse que ainda não tinha visto nada parecido em um hospital. “Quando cheguei à recepção, dei de cara com as recepcionistas todas caracterizadas e com um som que alegrava o ambiente. Foi impossível negar um sorriso e transformar o dia de seção em uma festa. Conheço outros hospitais do Brasil, mas em nenhum me senti tão bem acolhida, além de contar com a excelência e profissionalismo dos médicos e enfermeiros da instituição”.

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