A especialização em Mediação de Conflitos e Justiça Restaurativa visa preparar profissionais de todas as áreas para a gestão em conflito para resolver questões familiares e de vizinhança e demandas associadas às práticas criminais entre adolescentes e jovens. A Aula Magna será realizada no dia 29 de junho e contará com a presença do Procurador de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Dr. José Luiz Bolzan de Morais, da Advogada doutora em direito com larga experiência em conciliação e mediação judicial em Santa Cruz do Sul, Fabiana Spengler e da Advogada e Educadora da OAB de Porto Alegre, Nelnie Lorenzoni.
O objetivo principal do curso é propiciar o estudo e a pesquisa de técnicas não-adversariais de solução de conflitos. Além disso, busca proporcionar acesso a ferramentas de melhoria das relações interpessoais e intergrupais, e, consequentemente, ampliar a capacidade de diálogo entre as pessoas envolvidas em conflitos. O público-alvo é psicólogos, advogados, assistentes sociais, magistrados, promotores, bacharéis em direito, servidores judiciais, defensores públicos, diretores de escola, bem como, policiais civis e militares, portadores de diploma de graduação no ensino superior.
Para o coordenador da Especialização, Dr. Mauro Gaglietti, a profissão de mediador está em ascensão em todo o país. “O papel do mediador é aproximar corações feridos, afetados profundamente nas relações em ambiente familiar, escolar, locais de trabalho e moradia”, declarou Gaglietti.
A mediação está sendo uma das formas mais exitosas de condução de conflitos. Conforme o coordenador da especialização, o mediador atua nos conflitos envolvendo relações continuadas em que estão em jogo as emoções das pessoas envolvidas, como por exemplo, casais, famílias, vizinhos, colegas de trabalho e de estudo. A estimativa é para que nos próximos dois anos o mercado absorva esses profissionais.
Entre os conflitos que podem ser atendidos através da mediação está a separação, divórcio, guarda dos filhos, pensão alimentícia, divisão dos bens, desentendimento entre vizinhos e mediação escolar para os casos envolvendo briga de alunos, bullying, agressões, atos de indisciplina e todo o tipo de controvérsia que pode ocorrer nas instituições de ensino. “Percebe-se que a falta de diálogo é a responsável pela grande maioria dos desentendimentos. Diante disso, nota-se a necessidade da atuação de uma terceira pessoa, capacitada, que irá facilitar a aproximação, o diálogo e entendimento das pessoas envolvidas em conflitos”, frisou Gaglietti.
A entrada é gratuita para a Aula Magna do Curso de Pós-Graduação em Mediação de Conflitos e Justiça Restaurativa, às 19h, no miniauditório da Imed.