Avisos de desapropriações na ERS 324 no segundo semestre

Processo de duplicação da rodovia está passando por duas fases complexas do projeto: a busca pelo licenciamento ambiental e desapropriações no trecho entre Passo Fundo e Marau

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A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seinfra) informou que o Daer deverá iniciar os procedimentos para desapropriações de áreas para obras de duplicação da ERS 324 a partir de julho deste ano. A estimativa é para que o processo de licitação para contratação da obra aconteça até o final deste ano e que os trabalhos na rodovia iniciem já no primeiro semestre de 2013. A duplicação é um clamor da comunidade regional para diminuir os riscos de acidentes. Somente entre janeiro de 2011 até agora, 30 pessoas perderam a vida nesta rodovia. Sinilda Rosa Ferreira, de 72 anos, José Cancio Ferreira, de 74 anos e César Luiz da Silva, de 40 anos foram as últimas vítimas da rodovia da morte. Eles morreram nesta semana depois de se envolverem em graves acidentes na ERS 324.

A duplicação é uma tentativa de minimizar e evitar os acidentes nesta rodovia que é uma das mais violentas do Estado. Segundo o secretário da Seinfra, Beto Albuquerque, o projeto de engenharia do trecho, executado pela empresa Magna, está em fase final e contempla ajustes exigidos para o primeiro lote entre Passo Fundo a São Luiz da Mortandade.

Outro passo importante para o andamento do processo de duplicação aconteceu em maio, onde a Seinfra, por meio do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), encaminhou, à Central de Compras do Estado (Cecom), o processo de licitação para estudos e licenciamento ambiental da obra.

Está sendo encaminhado neste momento o processo de levantamento e procedimentos para fins desapropriatórios. A correção das curvas ao longo da estrada acarretará em centenas de afetações.  O secretário da Seinfra considera essa fase uma das mais importantes e complexas. “Sabemos que as desapropriações muitas vezes viram litígios e isso pode atrasar o processo. Mas, para endireitar precisamos passar por áreas privadas. Esperamos encontrar a compreensão das pessoas que moram às margens da rodovia. Elas precisam entender que essa melhoria trará mais segurança e valorização das suas propriedades”, justificou Albuquerque.

O secretário garantiu que todos os proprietários serão indenizados conforme preços determinados pela Justiça. A ideia é começar comunicar os donos de propriedades afetadas no segundo semestre.

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