Comitê monitora casos suspeitos de gripe A

Em reunião, Comitê Municipal de Enfrentamento a Gripe A (H1N1) analisou os casos suspeitos internados nos hospitais da cidade

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Na manhã desta terça-feira (3), aconteceu a segunda reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento a Gripe A (H1N1) em Passo Fundo. Segundo o presidente do Comitê, Gilberto Barbosa, o objetivo dos encontros é monitorar a doença e evitar que ela novamente se torne uma epidemia. O comitê foi criado em 2009, na época da pandemia da gripe A, quando o município registrou cerca de 200 casos confirmados e aproximadamente 36 óbitos em hospitais de Passo Fundo.


Segundo o levantamento realizado pelos integrantes do Comitê, neste ano apenas três pacientes tiveram a doença confirmada e todos foram curados. Além disso, aproximadamente 20 pessoas estão internadas nos hospitais da cidade, todos estão estáveis aguardando o resultado do exame que é realizado pelo Laboratório Central do Estado. Em Passo Fundo e na região da 6ª CRS, nenhum caso de óbito foi registrado até o momento.

Este cenário, segundo o médico infectologista Barbosa, indica que em 2012 a evolução da doença na cidade está controlada. Três fatores, conforme ele, influenciaram para que Passo Fundo não repetisse o grave surto registrado em 2009. A primeira razão pode ser por grande parte da população ter sido infectada pelo vírus em 2009, provocando uma imunização parcial contra a doença. O segundo motivo é o alto índice de imunização na campanha de vacinação deste ano e de anos anteriores. “Sendo vacinada uma vez, o organismo da pessoa guarda uma memória de prevenção contra o vírus”, relata. Neste ano, mais de 32 mil pessoas foram vacinadas e, em 2010 – um ano após o surto - foram aplicadas 260 mil doses da vacina contra o H1N1.

Por último, Barbosa ressaltou que os passo-fundenses estão mais atentos aos sintomas, procurando o atendimento no início dos sintomas, quando o antiviral tem maior poder de cura. “Quando o paciente demora a procurar atendimento, a doença evolui rapidamente e a probabilidade de cura se reduz drasticamente”, relatou.



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