Fechamento da emergência do HSVP lota outros hospitais

Hospital da Cidade está transferindo internações por falta de leitos. No HSVP, a emergência permanece fechada e somente casos graves recebem atendimento

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Fechamento da emergência do HSVP lota outros hospitais
Hospital da Cidade está transferindo internações por falta de leitos. No HSVP, a emergência permanece fechada e somente casos graves recebem atendimento.
Daniela Wiethölter Lopes/ON 
No primeiro dia após o fechamento da emergência do Hospital São Vicente de Paulo por excesso de pacientes, as emergências dos hospitais da Cidade e Dr. César Santos já exibiam o mesmo cenário de superlotação. Com macas espalhadas pelos corredores, filas, pacientes recebendo tratamento sentadas e salas de espera lotadas. Nas duas instituições, o número de pacientes aumentou e o tempo de espera pelo atendimento chegou a dobrar nos casos não graves. 
A procura no Hospital da Cidade aumentou mais de 20% entre a manhã e a tarde desta quarta-feira (11) e a média de atendimentos que era de 130, passou a 160 somente no dia de ontem. Marilene e seu filho, que quebrou o braço, passaram pelo menos cinco horas na sala de observação aguardando para a colocação do gesso. O jovem recebeu a medicação em pé, pois não havia mais cadeiras para todos. 
Ao lado, uma senhora que acompanhava a irmã que sofreu uma convulsão relatou que elas aguardaram duas horas pelo atendimento, depois de serem informadas que a emergência do Hospital São Vicente de Paulo estava fechada. “Eu liguei para lá e já me informaram que não poderiam atender minha irmã. Chegamos aqui e ainda tivemos que esperar duas horas para ela ser atendida. Minha irmã recebeu a medicação sentada já que não tinha nem maca disponível”, relatou a irmã. Em um dos quartos da emergência, sete pacientes aguardavam pela internação. “Estou aqui desde sábado esperando por um leito e ninguém sabe quando vou sair daqui”, relatou uma senhora.
Segundo a enfermeira responsável pela emergência do HC no turno da tarde, Cleusa Oliveira, mais de 60 pessoas estavam internadas no setor esperando por um leito ou em observação. O Hospital tem capacidade para 58 pacientes, sendo 46 leitos e 12 macas extras. “Como não temos nem mais macas, estamos solicitando que as pessoas que chegam já com pedido de internação que entrem em contato com o hospital amanhã, porque não tem como deixar estas pessoas doentes passando frio e sentadas em cadeiras”, explicou. A enfermeira relatou que pelo menos 10 pacientes voltaram para casa somente ontem sem a internação. Grande parte dos pacientes que internam na emergência realizam o tratamento no setor e nem chegam a internar por falta de leitos.
No Hospital Municipal Dr. César Santos, a situação não foi diferente. Segundo o diretor do Hospital, Fernando de Oliveira a procura aumentou, mas o balanço do dia só é finalizado no dia seguinte. “Com certeza aumentou a demanda e a maior concentração de pacientes foi a tarde”, disse. 
HSVP
No Hospital São Vicente de Paulo, o número de atendimentos baixou de 150 para 29 no primeiro dia de restrição na emergência. Segundo a assessoria de imprensa do HSVP, somente os casos mais graves, que ofereciam risco de vida, foram atendidos. Mesmo com a redução, a emergência permanece superlotada e, por isso, ainda não há previsão de normalização do atendimento. A emergência pediátrica permanece aberta. 
*********geral emergências **********
Pacientes chegam a aguardar cinco dias por um leito no Hospital da Cidade
Foto: Daniela Wiethölter Lopes/ON
No primeiro dia após o fechamento da emergência do Hospital São Vicente de Paulo por excesso de pacientes, as emergências dos hospitais da Cidade e Dr. César Santos já exibiam o mesmo cenário de superlotação. Com macas espalhadas pelos corredores, filas, pacientes recebendo tratamento sentadas e salas de espera lotadas. Nas duas instituições, o número de pacientes aumentou e o tempo de espera pelo atendimento chegou a dobrar nos casos não graves. 

A procura no Hospital da Cidade aumentou mais de 20% entre a manhã e a tarde de quarta-feira (11) e a média de atendimentos que era de 130, passou a 160 somente no dia de ontem. Marilene e seu filho, que quebrou o braço, passaram pelo menos cinco horas na sala de observação aguardando para a colocação do gesso. O jovem recebeu a medicação em pé, pois não havia mais cadeiras para todos. 

Ao lado, uma senhora que acompanhava a irmã que sofreu uma convulsão relatou que elas aguardaram duas horas pelo atendimento, depois de serem informadas que a emergência do Hospital São Vicente de Paulo estava fechada. “Eu liguei para lá e já me informaram que não poderiam atender minha irmã. Chegamos aqui e ainda tivemos que esperar duas horas para ela ser atendida. Minha irmã recebeu a medicação sentada já que não tinha nem maca disponível”, relatou a irmã. Em um dos quartos da emergência, sete pacientes aguardavam pela internação. “Estou aqui desde sábado esperando por um leito e ninguém sabe quando vou sair daqui”, relatou uma senhora.

Segundo a enfermeira responsável pela emergência do HC no turno da tarde, Cleusa Oliveira, mais de 60 pessoas estavam internadas no setor esperando por um leito ou em observação. O Hospital tem capacidade para 58 pacientes, sendo 46 leitos e 12 macas extras. “Como não temos nem mais macas, estamos solicitando que as pessoas que chegam já com pedido de internação que entrem em contato com o hospital amanhã, porque não tem como deixar estas pessoas doentes passando frio e sentadas em cadeiras”, explicou. A enfermeira relatou que pelo menos 10 pacientes voltaram para casa somente ontem sem a internação. Grande parte dos pacientes que internam na emergência realizam o tratamento no setor e nem chegam a internar por falta de leitos.

No Hospital Municipal Dr. César Santos, a situação não foi diferente. Segundo o diretor do Hospital, Fernando de Oliveira a procura aumentou, mas o balanço do dia só é finalizado no dia seguinte. “Com certeza aumentou a demanda e a maior concentração de pacientes foi a tarde”, disse. HSVPNo Hospital São Vicente de Paulo, o número de atendimentos baixou de 150 para 29 no primeiro dia de restrição na emergência. Segundo a assessoria de imprensa do HSVP, somente os casos mais graves, que ofereciam risco de vida, foram atendidos. Mesmo com a redução, a emergência permanece superlotada e, por isso, ainda não há previsão de normalização do atendimento. A emergência pediátrica permanece aberta.

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