Protesto contra buracos na Avenida Presidente Vargas
Boneco com vara de pescar foi instalado na via pública para mostrar a indignação dos motoristas e moradores contra os buracos
Natália Fávero/ON
Usuários da Avenida Presidente Vargas criaram um boneco para protestar contra os buracos ao longo da via. O processo de licitação para o asfaltamento da Avenida Presidente Vargas, entre a Brigada Militar e trevo do Ricci, foi suspenso pela Justiça no início de junho e até o impasse ser resolvido os motoristas terão que ter paciência.
Uma vara de pescar foi direcionada a um dos buracos da avenida. O boneco foi vestido com blusa e calça moletom, tênis e boné. Os motoristas, moradores e empresários disseram que o boneco retrata a indignação de cada um deles e esperam uma providência do poder público.
O empresário Luciano Estevão disse que já estragou uma roda e um pneu ao passar por um dos buracos da avenida. “As condições estão péssimas. Faz um ano que estou aqui e já tive prejuízo. A situação não é resolvida nunca”, desabafou o empresário. Um dos piores trechos está localizado próximo ao trevo do Ricci. O motorista Anselmo Rodrigo Tariga também já teve prejuízos. Ele relatou que já bateu no cordão ao tentar desviar de um buraco.
Licitação suspensa
A obra de licitação que está suspensa se refere ao asfaltamento do trecho da Avenida Presidente Vargas que fica entre a Brigada Militar até o trevo do Ricci. São 74 mil metros quadrados de pavimentação, com recursos próprios do município de R$ 2,6 milhões.
No dia 8 de junho, uma liminar da Justiça suspendeu o processo de licitação, que estava em fase de habilitação das empresas, quando uma das concorrentes entendeu estar sendo prejudicada. Uma norma técnica exige que as empresas que prestam serviço na área de asfalto a quente estejam localizadas à uma hora de distância do local de transporte do asfalto. A exigência acontece para garantir a qualidade do material. Por esse motivo, a empresa foi desabilitada por ter sua sede em Vacaria, distante cerca de 180 quilômetros de Passo Fundo, o que demandaria uma viagem de 2h30. O município entrou com um agravo de instrumento para manter o processo de licitação. No entanto, o Tribunal de Justiça negou o recurso interposto pelo município, mantendo a decisão judicial de 1ª instância. A ação judicial foi movida pela empresa Pavimentações e Terraplenagens Schimitt Ltda.
Sem posição
O secretário de Obras, Ermindo Simonetti, foi procurado pela reportagem ontem à tarde, mas não retornou as ligações.
(((((((((((((((Geral Buraco 1))))))))))))))
Boneco foi colocado próximo a entrada do loteamento César Santos
(((((((((((((((Geral Buraco 2))))))))))))))
Buracos geram prejuízos aos motoristas
Usuários da Avenida Presidente Vargas criaram um boneco para protestar contra os buracos ao longo da via. O processo de licitação para o asfaltamento da Avenida Presidente Vargas, entre a Brigada Militar e trevo do Ricci, foi suspenso pela Justiça no início de junho e até o impasse ser resolvido os motoristas terão que ter paciência. Uma vara de pescar foi direcionada a um dos buracos da avenida.
O boneco foi vestido com blusa e calça moletom, tênis e boné. Os motoristas, moradores e empresários disseram que o boneco retrata a indignação de cada um deles e esperam uma providência do poder público. O empresário Luciano Estevão disse que já estragou uma roda e um pneu ao passar por um dos buracos da avenida. “As condições estão péssimas. Faz um ano que estou aqui e já tive prejuízo. A situação não é resolvida nunca”, desabafou o empresário. Um dos piores trechos está localizado próximo ao trevo do Ricci. O motorista Anselmo Rodrigo Tariga também já teve prejuízos. Ele relatou que já bateu no cordão ao tentar desviar de um buraco.
Licitação suspensa
A obra de licitação que está suspensa se refere ao asfaltamento do trecho da Avenida Presidente Vargas que fica entre a Brigada Militar até o trevo do Ricci. São 74 mil metros quadrados de pavimentação, com recursos próprios do município de R$ 2,6 milhões.
No dia 8 de junho, uma liminar da Justiça suspendeu o processo de licitação, que estava em fase de habilitação das empresas, quando uma das concorrentes entendeu estar sendo prejudicada. Uma norma técnica exige que as empresas que prestam serviço na área de asfalto a quente estejam localizadas à uma hora de distância do local de transporte do asfalto.
A exigência acontece para garantir a qualidade do material. Por esse motivo, a empresa foi desabilitada por ter sua sede em Vacaria, distante cerca de 180 quilômetros de Passo Fundo, o que demandaria uma viagem de 2h30. O município entrou com um agravo de instrumento para manter o processo de licitação. No entanto, o Tribunal de Justiça negou o recurso interposto pelo município, mantendo a decisão judicial de 1ª instância. A ação judicial foi movida pela empresa Pavimentações e Terraplenagens Schimitt Ltda.
Sem posição
O secretário de Obras, Ermindo Simonetti, foi procurado pela reportagem na tarde de quarta-feira, mas não retornou as ligações.