Lacen confirma mais um caso de Gripe A na região de Passo Fundo

Com mais um caso, o número de pessoas diagnosticadas com H1N1 na 6ª CRS chega a 13

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Com mais um caso, o número de pessoas diagnosticadas com H1N1 na 6ª CRS chega a 13. Em nove dias, dobrou o número de pacientes medicados com antiviral no HSVP
Daniela Wiethölter Lopes/ON
O número de casos de Gripe A (HN11) confirmados na região de Passo Fundo subiu de 12 para 13 nesta semana. Segundo a 6ª Coordenadoria Regional de Saúde, o 13º caso é de Tapejara de um paciente que já foi tratado com o antiviral e recebeu alta hospitalar. Até a tarde desta quinta-feira (12), a 6ª CRS aguardava o resultado de pelo menos 50 suspeitas. Conforme o responsável pela vigilância epidemiológica na 6ª CRS, Gilberto Santetti, nesta quarta-feira (11), a coordenadoria recebeu o resultado de 10 amostras: nove delas deram negativo para H1N1 e somente uma positivou para a gripe comum (Influenza sazonal). 
Avançam os casos no Estado
No Estado, os casos avançam especialmente na região nordeste. Nesta quinta-feira, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), confirmou seis novos casos de óbito por gripe A (H1N1) nas cidades de Tiradentes do Sul, Sapucaia do Sul, Santa Maria, Cruz Alta, São Sebastião do Caí e Igrejinha. Com estes, sobe para 29 o número de mortes pela doença no Estado, que registra um total de 192 casos confirmados neste ano. Em 2011, foram 103 casos e 14 mortes. Confira no mapa a evolução da doença no Rio Grande do sul e no Brasil.
Tratamento
Pacientes com sintomas característicos da Gripe A (H1N1) estão lotando as emergências e unidades de saúde do município. Para a população que procura atendimento médico, a principal preocupação é garantir o tratamento contra a doença, que é realizado com o antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu. Mas, além disso, os pacientes que recebem a indicação médica para o tratamento com o antiviral também questionam a não realização do exame de confirmação da doença, quando não há internação. 
Segundo o médico e coordenador do Serviço de Controle de Infecção e Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital São Vicente de Paulo, Gilberto Barbosa, o tratamento da Gripe A com o antiviral Tamiflu independe da realização do exame de diagnóstico. “As pessoas precisam entender que a decisão de tratar ou não independe do diagnóstico. Nunca utilizamos o exame para decidir pelo uso do Tamiflu ou não. Nos pacientes ambulatoriais, que não precisam de internação por não apresentar sintomas graves respiratórios e não apresentar risco de vida, o tratamento com o antiviral é dado sem a realização do exame”, esclareceu. Nos pacientes que são internados, a coleta é realizada para confirmação da causa da infecção respiratória, que pode ser causada por inúmeros microorganismos, como fungos e bactérias, além da gripe comum (Influenza sazonal). 
Apresentando praticamente todos os sintomas da doença, como cansaço excessivo, fortes dores do corpo, febre alta, tosse e falta de ar, a empresária J.S. procurou a emergência do HSVP na semana passada. Após ser analisada pela equipe médica, ela passou por um raio-x do pulmão que não constatou problemas graves respiratórios. Por isso, ela não foi internada e nem realizou a coleta de sangue para o diagnóstico da Gripe A. Mesmo assim, o diagnóstico foi Gripe A (H1N1), tratamento com o antiviral Oseltamivir por cinco dias e isolamento doméstico por uma semana. 
Hospitais
Somente na Emergência do HSVP, em nove dias dobrou o número de pessoas que foram atendidas com indicação para tratamento domiciliar com Tamiflu, passando de 67 para 136, além dos 59 pacientes que foram hospitalizados e também medicados. No ano, a instituição encaminhou 69 amostras de pacientes que estiveram internados. Dois positivaram para H1N1, 55 negativaram e 12 ainda aguardam o resultado dos exames. 
No Hospital da Cidade a procura é menor, mas 15 pacientes realizaram o tratamento com o medicamento, sendo que 12 foram internados. Destes, três pacientes ainda permanecem em tratamento no Hospital aguardando o resultado dos exames e outros dois já receberam alta, também sem a confirmação da doença. Neste ano, a instituição não registrou nenhum caso positivo da doença. 
Onde encontrar o Tamiflu
Segundo a 6ª CRS, todas as unidades de saúde do município, a Farmácia Central, todos os hospitais e o ambulatório da Unimed, possuem o medicamento. Além disso, o Hospital Municipal Dr. César Santos distribui o medicamento 24 horas por dia. O medicamento é distribuído gratuitamente mediante receita médica do SUS, convênios ou particular. Nas farmácias privadas, não há comercialização do medicamento. 
Fonte: Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS)
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Mais vacinas
Na próxima semana as clínicas particulares prevêem a chegada de uma nova remessa de vacinas contra a Gripe A. Na farmácia do Hospital São Vicente de Paulo também deve receber algumas vacinas a partir do dia 16 de julho. Nas salas de vacinação do município, as doses terminaram na semana passada e não há previsão de receber mais. 
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Dicas para evitar a Gripe A
- Higienizar as mãos com frequência; 
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal; 
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; 
- Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; 
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; 
- Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; 
- Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; 
- Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; 
- Evitar visitas a hospitais; 
- Ventilar os ambientes.
O número de casos de Gripe A (HN11) confirmados na região de Passo Fundo subiu de 12 para 13 nesta semana. Segundo a 6ª Coordenadoria Regional de Saúde, o 13º caso é de Tapejara de um paciente que já foi tratado com o antiviral e recebeu alta hospitalar. Até a tarde desta quinta-feira (12), a 6ª CRS aguardava o resultado de pelo menos 50 suspeitas. Conforme o responsável pela vigilância epidemiológica na 6ª CRS, Gilberto Santetti, nesta quarta-feira (11), a coordenadoria recebeu o resultado de 10 amostras: nove delas deram negativo para H1N1 e somente uma positivou para a gripe comum (Influenza sazonal). 

Avançam os casos no Estado

No Estado, os casos avançam especialmente na região nordeste. Nesta quinta-feira, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), confirmou seis novos casos de óbito por gripe A (H1N1) nas cidades de Tiradentes do Sul, Sapucaia do Sul, Santa Maria, Cruz Alta, São Sebastião do Caí e Igrejinha. Com estes, sobe para 29 o número de mortes pela doença no Estado, que registra um total de 192 casos confirmados neste ano. Em 2011, foram 103 casos e 14 mortes.

Tratamento

Pacientes com sintomas característicos da Gripe A (H1N1) estão lotando as emergências e unidades de saúde do município. Para a população que procura atendimento médico, a principal preocupação é garantir o tratamento contra a doença, que é realizado com o antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu. Mas, além disso, os pacientes que recebem a indicação médica para o tratamento com o antiviral também questionam a não realização do exame de confirmação da doença, quando não há internação. 

Segundo o médico e coordenador do Serviço de Controle de Infecção e Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital São Vicente de Paulo, Gilberto Barbosa, o tratamento da Gripe A com o antiviral Tamiflu independe da realização do exame de diagnóstico. “As pessoas precisam entender que a decisão de tratar ou não independe do diagnóstico. Nunca utilizamos o exame para decidir pelo uso do Tamiflu ou não. Nos pacientes ambulatoriais, que não precisam de internação por não apresentar sintomas graves respiratórios e não apresentar risco de vida, o tratamento com o antiviral é dado sem a realização do exame”, esclareceu. Nos pacientes que são internados, a coleta é realizada para confirmação da causa da infecção respiratória, que pode ser causada por inúmeros microorganismos, como fungos e bactérias, além da gripe comum (Influenza sazonal). 

Apresentando praticamente todos os sintomas da doença, como cansaço excessivo, fortes dores do corpo, febre alta, tosse e falta de ar, a empresária J.S. procurou a emergência do HSVP na semana passada. Após ser analisada pela equipe médica, ela passou por um raio-x do pulmão que não constatou problemas graves respiratórios. Por isso, ela não foi internada e nem realizou a coleta de sangue para o diagnóstico da Gripe A. Mesmo assim, o diagnóstico foi Gripe A (H1N1), tratamento com o antiviral Oseltamivir por cinco dias e isolamento doméstico por uma semana. 

Hospitais

Somente na Emergência do HSVP, em nove dias dobrou o número de pessoas que foram atendidas com indicação para tratamento domiciliar com Tamiflu, passando de 67 para 136, além dos 59 pacientes que foram hospitalizados e também medicados. No ano, a instituição encaminhou 69 amostras de pacientes que estiveram internados. Dois positivaram para H1N1, 55 negativaram e 12 ainda aguardam o resultado dos exames. No Hospital da Cidade a procura é menor, mas 15 pacientes realizaram o tratamento com o medicamento, sendo que 12 foram internados. Destes, três pacientes ainda permanecem em tratamento no Hospital aguardando o resultado dos exames e outros dois já receberam alta, também sem a confirmação da doença. Neste ano, a instituição não registrou nenhum caso positivo da doença. 

Onde encontrar o Tamiflu

Segundo a 6ª CRS, todas as unidades de saúde do município, a Farmácia Central, todos os hospitais e o ambulatório da Unimed, possuem o medicamento. Além disso, o Hospital Municipal Dr. César Santos distribui o medicamento 24 horas por dia. O medicamento é distribuído gratuitamente mediante receita médica do SUS, convênios ou particular. Nas farmácias privadas, não há comercialização do medicamento. 

Mais vacinas

Na próxima semana as clínicas particulares prevêem a chegada de uma nova remessa de vacinas contra a Gripe A. Na farmácia do Hospital São Vicente de Paulo também deve receber algumas vacinas a partir do dia 16 de julho. Nas salas de vacinação do município, as doses terminaram na semana passada e não há previsão de receber mais.

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