Sobem para onze os focos do mosquito da dengue
Resultado da análise de larvas em armadilha no bairro Vera Cruz foi confirmado na quinta-feira
Gerson Urguim/ON
Além da gripe H1N1 que causa apreensão na comunidade, o número de focos de larvas do mosquito da dengue preocupa pelo alto índice. Na quinta-feira (12), foi confirmado que as larvas encontradas em uma armadilha no bairro Vera Cruz são do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença.
Outros focos do mosquito haviam sido encontrados nos bairros União, Rodrigues, Fátima, Petrópolis, 1º Centenário, Alto Petrópolis, São José e Vila Nova, todos nos últimos quatro meses. De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Elonise Márcia Dalpiaz, a situação é preocupante. “Isto preocupa muito, ainda não sabemos se teremos algum caso positivo. Nunca havíamos nos deparado com este tipo de situação e temos também o problema dos municípios próximos, como Carazinho em que há casos positivos”, explicou. Em Tapejara e Não-Me-Toque também foram confirmados casos da doença.
Ainda conforme Elonise, na última semana foi realizada uma reunião na Câmara de Vereadores onde as entidades foram alertadas quanto aos cuidados. “Pedimos à população que esteja atenta, se não há nenhum recipiente de água, tanto em telhados, caixas d’água, para que continue este trabalho de vigilância e o mosquito continue indo em direção às armadilhas. Desta forma será possível combater e não deixar a doença contaminar as pessoas, combatendo o foco quando é encontrado. Se a população colaborar e não deixar esta água parada, acredito que a gente consiga vencer este problema”, disse.
Ainda de acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, o ovo do aedes aegypti é muito resistente, que faz com que ocorra a eclosão mesmo com as baixas temperaturas, já que a dengue é considerada uma doença típica das estações mais quentes. “Não é comum. Os ovos podem ter permanecido de meses mais quentes. No momento em que todos os municípios atingidos conseguirem combater, fazendo os 300 metros de cada foco e as cidades com casos positivos deixem de tê-los, será possível, ao menos temporariamente, será possível resolver o problema”, esclareceu.
O combate e prevenção à dengue vêm sendo realizados por uma equipe de 32 agentes de endemias e 348 armadilhas espalhadas pela cidade, porém para que haja o aumento nos números de armadilhas é necessário respeitar algumas normas técnicas. “Existe uma norma técnica para isto, mas na medida do possível estamos sempre ampliando. Há pouco tempo atrás eram pouco mais de 200 armadilhas. Não é possível chegar em qualquer ponto e instalar uma armadilha, existe uma diferença de quarteirão. Em alguns locais pode até mesmo não ser o ideal a instalação de uma armadilha, até porque pode ser um fator que irá propiciar o surgimento de um novo foco”, alertou. As vistorias são intensificadas em um raio de 300 metros dos focos. A meta do município, para o caso de confirmação do primeiro caso de dengue, é realizar a vistoria em 100% dos domicílios, já que não há vacina contra a doença, porém, existe tratamento.
Foto: Gerson Urguim/ON
Legenda: Novo foco foi encontrado na Rua Antônio Prado no bairro Vera Cruz
Além da gripe H1N1 que causa apreensão na comunidade, o número de focos de larvas do mosquito da dengue preocupa pelo alto índice. Na quinta-feira (12), foi confirmado que as larvas encontradas em uma armadilha no bairro Vera Cruz são do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença.
Outros focos do mosquito haviam sido encontrados nos bairros União, Rodrigues, Fátima, Petrópolis, 1º Centenário, Alto Petrópolis, São José e Vila Nova, todos nos últimos quatro meses. De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Elonise Márcia Dalpiaz, a situação é preocupante. “Isto preocupa muito, ainda não sabemos se teremos algum caso positivo. Nunca havíamos nos deparado com este tipo de situação e temos também o problema dos municípios próximos, como Carazinho em que há casos positivos”, explicou. Em Tapejara e Não-Me-Toque também foram confirmados casos da doença.
Ainda conforme Elonise, na última semana foi realizada uma reunião na Câmara de Vereadores onde as entidades foram alertadas quanto aos cuidados. “Pedimos à população que esteja atenta, se não há nenhum recipiente de água, tanto em telhados, caixas d’água, para que continue este trabalho de vigilância e o mosquito continue indo em direção às armadilhas. Desta forma será possível combater e não deixar a doença contaminar as pessoas, combatendo o foco quando é encontrado. Se a população colaborar e não deixar esta água parada, acredito que a gente consiga vencer este problema”, disse.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, o ovo do aedes aegypti é muito resistente, que faz com que ocorra a eclosão mesmo com as baixas temperaturas, já que a dengue é considerada uma doença típica das estações mais quentes. “Não é comum. Os ovos podem ter permanecido de meses mais quentes. No momento em que todos os municípios atingidos conseguirem combater, fazendo os 300 metros de cada foco e as cidades com casos positivos deixem de tê-los, será possível, ao menos temporariamente, será possível resolver o problema”, esclareceu.
O combate e prevenção à dengue vêm sendo realizados por uma equipe de 32 agentes de endemias e 348 armadilhas espalhadas pela cidade, porém para que haja o aumento nos números de armadilhas é necessário respeitar algumas normas técnicas. “Existe uma norma técnica para isto, mas na medida do possível estamos sempre ampliando. Há pouco tempo atrás eram pouco mais de 200 armadilhas. Não é possível chegar em qualquer ponto e instalar uma armadilha, existe uma diferença de quarteirão. Em alguns locais pode até mesmo não ser o ideal a instalação de uma armadilha, até porque pode ser um fator que irá propiciar o surgimento de um novo foco”, alertou. As vistorias são intensificadas em um raio de 300 metros dos focos. A meta do município, para o caso de confirmação do primeiro caso de dengue, é realizar a vistoria em 100% dos domicílios, já que não há vacina contra a doença, porém, existe tratamento.