UPF integra comissão permanente de direção da Red de Universidades Lectoras

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A Universidade de Passo Fundo (UPF) passou a integrar o comitê permanente de direção da Red de Universidades Lectoras. A definição aconteceu na última sexta-feira (13) durante reunião do VI Plenário da Red de Universidades Lectoras, realizado na Universidade de Girona. Na oportunidade também foi reconduzido ao cargo de coordenador da rede para o próximo biênio o professor Dr. Eloy Martos Nunez, da Universidade de Extremadura, localizada em Badajoz.

Além da UPF, integrarão o comitê no próximo biênio outras seis instituições de ensino superior, destas, apenas outras duas brasileiras: a Unesp e a Universidade de Uberaba. De acordo com a professora Tania Rösing, que representou a UPF no encontro, o grupo tem a incumbência de contribuir de forma significativa para desenvolver os trabalhos de pesquisa que aglutinam as universidades ibero-americanas e latino-americanas que a integram. “Embora vivamos a sociedade do conhecimento, da informação e comunicação, os leitores são em número muito pequeno. Demonstram dificuldades de compreensão e de interpretação de textos verbais bem como de textos não verbais. O destaque da UPF se deve a realização das Jornadas Literárias e seus desdobramentos há 31 anos”, declarou.

Proposta de pesquisa


Na cidade de San Feliu du Guixols, Espanha, a professora Tânia representou o grupo de pesquisadores formado por Natividade Pires, do Instituto Castelo Branco, Portugal; Angela Balca, da Universidade de Évora; Renata Junqueira, da Unesp; Ana Maria Esteves, da Universidade de Uberaba; e Miguel Rettenmaier, da UPF; para apresentar uma proposta de pesquisa. O formulário apresentado deverá ser aplicado entre alunos ingressantes nos cursos superiores de três universidades brasileiras e entre alunos das demais 41 universidades integrantes da Red de Universidades Lectoras. Para a professora Tania, trabalhar em rede pressupõe realizar ações que aglutinem professores e alunos. “Os resultados desse diagnóstico permitirão, nos diferentes países, a realização de ações que possam ampliar o número de leitores e o envolvimento dos universitários com a leitura que possa qualificar a sua formação acadêmica”, justificou.

Para a professora Tania o processo de internacionalização de universidades pressupõe ações efetivas que possam redundar desdobramentos que aprimorem o ensino, a pesquisa e a extensão. “Assim, mais uma vez, a UPF se destaca entre as instituições de ensino superior preocupadas com questões de leitura e de escrita que atingem não apenas seus alunos, mas que se constitui num problema nos mais diferentes países”, finalizou.

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