Em Passo Fundo, há quase duas semanas não há registro de novos casos confirmados de Gripe A (H1N1). Em 2012, apenas quatro pessoas receberam o diagnóstico da doença. Mas, o cenário da doença é bem diferente ao registrado em 2009, quando a cidade chegou enfrentou uma verdadeira epidemia, com 48 casos confirmados e 14 vítimas fatais. Por isso, é grande a preocupação dos moradores, que tentam ainda encontrar a vacina contra a gripe nas unidades de saúde e nas clínicas particulares.
Nas farmácias do município, a procura pelo antiviral Oseltamivir (comercialmente conhecido como Tamiflu) aumentou 50% nas últimas duas semanas. Segundo o coordenador da Secretaria da Saúde, João Mattos, 350 pessoas já receberam o tratamento neste ano. Na última semana, foram receitados 100 novos tratamentos e a grande maioria dos pacientes recebe o medicamento nos hospitais da cidade. Na Farmácia Central, a média é de 20 tratamentos por semana. Nos Cais, a distribuição varia entre sete e 10 por semana.
Mattos ressalta que o município recebeu 500 caixas do medicamento e, se for necessário, há possibilidade de conseguir mais. “Não vai faltar remédio para ninguém. O importante é que as pessoas procurem o atendimento médico assim que começarem a sentir dor no corpo, febre, tosse e falta de ar, já que o Oseltamivir é eficaz nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas”, esclareceu.
No Cais Dr. Luis Fragomeni, foram distribuídos 15 caixas do Tamiflu em 10 dias. Conforme a farmacêutica da unidade, Carla Regina Denardi, a procura aumentou 50% depois que os estoques da vacina terminaram, na primeira semana de julho. “A maioria das pacientes têm entre 30 e 55 anos, grupo que não recebeu a vacina contra a Gripe A”, afirmou.
A dona de casa Maria de Lurdes, de 42 anos, passou a tarde desta terça-feira (17) a espera do atendimento médico no Cais Dr. Luis Fragomeni para confirmar se os sintomas que ela apresentava eram de gripe A. Com febre, tosse e dor no corpo, Maria esperava receber o antiviral para tratar os sintomas. “A gente se preocupa porque não tomou a vacina e os médicos dizem que tem que tomar o remédio em 48 horas”, relatou.
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