Moradores reclamam da colocação de piche

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Moradores reclamam da colocação de piche 
Situação em rua no bairro Vera Cruz causa vários transtornos aos residentes do local
Redação ON
Moradores da Rua Itaqui, no Bairro Vera Cruz, foram surpreendidos com a presença de piche no local. Há cerca de dois meses o pavimento do trajeto foi retirado em obras que estavam sendo executadas pela prefeitura, mas que foram posteriormente incluídas nas obras do BID.
Conforme a professora e residente da rua, Maria Elizabeth Vieira, a retirada dos paralelepípedos da rua aconteceu há aproximadamente 60 dias e, no último sábado, foi realizada a colocação do piche na via. O problema é que o material está acumulado nas calçadas e no meio-fio, respingando nos carros e na frente das residências. “Não tem condições de permanecer dessa forma por causa do forte cheiro, pelo transtorno, pela sujeira que vai se acumulando”, disse Vieira. 
A preocupação aumentou quando as máquinas e os operários deixaram o local, levando os moradores a pensar que a situação não seria resolvida. “É um piche que respinga em tudo e estamos carregando pra dentro de casa, na sola dos nossos calçados. Ainda assim, a obra parou. Não tem mais os caminhões, os trabalhadores saíram também”, conta.
Explicação
Sobre o piche, o coordenador de transporte de trânsito da Seplan, Gustavo Eurich, disse não ter conhecimento da situação, mas afirmou que vai averiguar e irá repassar à empresa de supervisão para verificar se foi algum tipo de procedimento ou é algo fora de especificação. “Se houver necessidade de intervenção, já iremos solicitar à empresa assim que houver a informação”, frisa.
Ele também explica que a conclusão da obra vai depender do tempo, que o prazo inicialmente era de 15 dias, mas que o tempo úmido acabou atrasando a conclusão. “Não adianta compactar com essa umidade, futuramente pode ocasionar defeitos. Não é questão de paralisação, é questão técnica”, disse Eurich. O coordenador adiantou que hoje será realizado um novo levantamento, e que novos cronogramas serão colocados em pauta. 
A retirada completa do pavimento naquele trecho em específico, da Rua Itaqui e Rua Dona Eliza até Rua Fagundes dos Reis, é uma especificação do projeto, explica Eurich. “Devido ao projeto, precisamos fazer a remoção completa do pavimento até o subleito, inclusive com o tratamento do subleito, que é argila. Para isso, há necessidade de se atingir uma umidade para compactação do subleito”, disse. 
>>> FOTO GERAL PICHE 01
>>> FOTO GERAL PICHE 02
FOTO: MARCUS FREITAS/ESPECIAL ON
LEGENDA 01: Piche acaba acumulando próximo ao meio fio
LEGENDA 02: Além das plantas, material acaba grudando no meio-fio e nas calçadas
Situação em rua no bairro Vera Cruz causa vários transtornos aos residentes do localRedação ONMoradores da Rua Itaqui, no Bairro Vera Cruz, foram surpreendidos com a presença de piche no local. Há cerca de dois meses o pavimento do trajeto foi retirado em obras que estavam sendo executadas pela prefeitura, mas que foram posteriormente incluídas nas obras do BID.Conforme a professora e residente da rua, Maria Elizabeth Vieira, a retirada dos paralelepípedos da rua aconteceu há aproximadamente 60 dias e, no último sábado, foi realizada a colocação do piche na via.

O problema é que o material está acumulado nas calçadas e no meio-fio, respingando nos carros e na frente das residências. “Não tem condições de permanecer dessa forma por causa do forte cheiro, pelo transtorno, pela sujeira que vai se acumulando”, disse Vieira. A preocupação aumentou quando as máquinas e os operários deixaram o local, levando os moradores a pensar que a situação não seria resolvida. “É um piche que respinga em tudo e estamos carregando pra dentro de casa, na sola dos nossos calçados. Ainda assim, a obra parou. Não tem mais os caminhões, os trabalhadores saíram também”, conta.

ExplicaçãoSobre o piche, o coordenador de transporte de trânsito da Seplan, Gustavo Eurich, disse não ter conhecimento da situação, mas afirmou que vai averiguar e irá repassar à empresa de supervisão para verificar se foi algum tipo de procedimento ou é algo fora de especificação. “Se houver necessidade de intervenção, já iremos solicitar à empresa assim que houver a informação”, frisa.Ele também explica que a conclusão da obra vai depender do tempo, que o prazo inicialmente era de 15 dias, mas que o tempo úmido acabou atrasando a conclusão.

“Não adianta compactar com essa umidade, futuramente pode ocasionar defeitos. Não é questão de paralisação, é questão técnica”, disse Eurich. O coordenador adiantou que hoje será realizado um novo levantamento, e que novos cronogramas serão colocados em pauta. A retirada completa do pavimento naquele trecho em específico, da Rua Itaqui e Rua Dona Eliza até Rua Fagundes dos Reis, é uma especificação do projeto, explica Eurich. “Devido ao projeto, precisamos fazer a remoção completa do pavimento até o subleito, inclusive com o tratamento do subleito, que é argila. Para isso, há necessidade de se atingir uma umidade para compactação do subleito”, disse.

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