Crianças à espera de um padrinho afetivo

Programa Apadrinhamento Afetivo permite que a criança ou adolescente passe algum tempo com o padrinho ou madrinha sem implicar qualquer vínculo jurídico, apenas carinho e comprometimento

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“Cada criança sonha em ter um padrinho. Elas não querem coisas, querem carinho”. Estas são as palavras da dinda Maria Leatrice Bittencourt que apadrinhou afetivamente a Natália, de 10 anos e a Camila de 9 anos. A fila de espera pela adoção é grande, mas desde 2002 existe outra possibilidade de oferecer um futuro mais feliz às crianças e adolescentes que vivem em um abrigo e têm poucas chances de serem adotadas: o programa Apadrinhamento Afetivo. Em Passo Fundo a única instituição que oferece essa modalidade é o Lar Emiliano Lopes que possui cerca de 20 padrinhos afetivos.

Segundo a assistente social do Lar Emiliano Lopes, Vera Lúcia Samora de Oliveira, esta é uma oportunidade de fazer com que essas crianças e adolescentes cresçam com um referencial de família e que tenham experiências afetivas necessárias para se tornarem um adulto mais feliz. “Os padrinhos não vão adotar, mas vão dar suporte emocional e familiar para eles superarem as dificuldades”, declarou Vera.

O projeto não é apenas para casais, mas para qualquer pessoa maior de 21 anos que se encaixe nos pré-requisitos exigidos. O Apadrinhamento Afetivo não visa buscar padrinhos que queiram contribuir apenas financeiramente, mas que possam oferecer afeto. Os interessados precisam realizar um cadastro e fazer uma entrevista com um assistente social e psicólogo da instituição. A equipe técnica do Lar define quais as crianças que estão em condições de serem apadrinhadas. “Os padrinhos poderão fazer visitas, levar para passear em alguns dias da semana e datas comemorativas, almoçar nos finais de semana, dar presentes e ajudar essas crianças”, explicou a assistente social do Lar.

A matéria completa na edição desta terça-feira de O Nacional

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