As escolas estaduais da região da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) voltaram às aulas ontem. Após o recesso escolar, retomaram as suas atividades os 3.559 professores, 866 funcionários, 620 trabalhadores de educação e 42.179 alunos. A estrutura escolar para o 2º semestre, segundo a coordenadora da 7ª CRE Marlene Silva Silvestrin, busca avanços para a educação pública e seus profissionais. A coordenadora destaca a realização de obras emergenciais em algumas escolas, e a garantia de recursos financeiros através de programas como o Ensino Médio Inovador, Mais Educação e Autonomia Financeira. “O ensino público no Estado proporciona a nossa comunidade instituições que acolhem a todos, independente de sua situação social e econômica. Aliados a isso buscamos a valorização do profissional da educação para que possamos garantir a confiança em nossa rede escolar”, afirmou a coordenadora.
Formação
Durante o recesso escolar, dando sequência ao processo de formação continuada, os funcionários, professores e diretores das escolas participaram de cursos e seminários com temas pertinentes à educação. E ainda trabalhos específicos, como os direcionados para os professores e funcionários do Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do Ensino Médio Politécnico garantiram a demanda de estruturação para o 2º semestre.
Os funcionários das secretarias das escolas participaram durante o mês de julho do curso de capacitação, com o objetivo de agilizar os trabalhos e garantir as necessidades de cada escola. Isso trouxe ao setor de Recursos Humanos da 7ª CRE a abertura de cadastro para contratações emergenciais de funcionários para as escolas, e a substituição imediata dos 57 professores e funcionários que se afastaram para concorrer a cargos eletivos.
Aula aquecida
Para suportar as baixas temperaturas, alunos da 7ª série da escola municipal Zeferino Demetrio Costi, decidiram levar cobertores para a sala de aula. A medida tem sido uma boa alternativa contra o vento gelado que invade as janelas, mantidas abertas por determinação da direção, para reduzir os riscos de contaminação da gripe A. “Quando está muito frio, a gente traz uma mochila a mais com o cobertor. Já trouxemos até pantufas” diz a estudante Luiza Formighieri Antonini, 11 anos. Nas disciplinas em que é possível a realização de trabalhos em grupos, a coberta é compartilhada entre os demais colegas. “Desde que não atrapalhe a aula, não tem problema algum” afirma a diretora Jeanete Basso.