Encenação da Batalha do Pulador reúne cerca de 15 mil pessoas

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“Estes mesmos campos, que há mais de cem anos viram brotar sangue dos combatentes, hoje são cobertos de cordialidade, amizade e alegria”, afirmou Davis Souza, comandante do Grupo Cultural e Tradicionalista Cavaleiros do Mercosul, ao dar início a sexta encenação da Batalha do Pulador, conhecida como o combate mais sangrento da Revolução Federalista (1893-1895). Representação foi realizada na tarde de domingo, no Distrito de Pulador, diante dos olhares atentos de cerca de 15 mil pessoas.

O evento revive o confronto entre federalistas (maragatos) e republicanos (pica-paus), ocorrido em Pulador no dia 27 de junho de 1894, em que mais de 1,2 mil soldados morreram. Embora violento, o episódio é revivido, segundo Jabs Paim Bandeira, responsável pelo resgate histórico e roteiro da encenação, pela sua importância para a história do Rio Grande do Sul, com objetivo de celebrar a paz. Para simbolizar a intenção pacificadora, evento foi iniciado com o voo de vários pombos, soltos pela organização, diante de aplausos animados do público.

A encenação, que durou cerca de duas horas, contou com 600 figurantes, que representaram soldados, integrantes da Cruz Vermelha e saqueadores. Entre os objetos, foram usados em cena lanças, espadas, fuzis, metralhadoras e canhões. O evento é produzido pelos Cavaleiros do Mercosul, Cavaleiros do Planalto Médio, Piquete Trinta e Cinco de Lagoa Vermelha, Brigada Militar, Sétima Região Tradicionalista e MTG, com apoio da Prefeitura de Passo Fundo.  Encenação conta com investimento de aproximadamente R$ 150 mil.

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