A reestruturação da usina de triagem de resíduos e início da recuperação das células do aterro sanitário de Passo Fundo deverá custar cerca de R$ 1,4 milhão. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente buscará recursos do Fundo de Gestão de Saneamento. Os projetos e valores serão apresentados nesta quinta-feira (16) para o Conselho de Gestão de Saneamento para apreciação.
Segundo o secretário do Meio Ambiente, Glauco Polita, a recuperação inicial do aterro consiste no esgotamento das lagoas de estabilização e na correção das células e dos drenos de chorume e gases. O investimento será de aproximadamente R$ 1 milhão.
Outra reforma importante é a reestruturação da usina de triagem. A ideia é providenciar melhorias na estrutura física do pavilhão de resíduos que está com a estrutura comprometida. O custo seria cerca de R$ 400 mil. “Vamos tentar captar recursos do Fundo de Gestão de Saneamento. O conselho de gestão fará a análise do projeto antes de aprovar”, explicou Polita.
Destinação final
A Secretaria do Meio Ambiente está elaborando um edital para destinação final dos resíduos de Passo Fundo. Atualmente, a empresa RPF Ambiental foi contratada emergencialmente, por seis meses, para executar este serviço. O lixo está sendo levado para os aterros de Minas do Leão e de Palmeira das Missões. O município pretende publicar uma nova licitação até dezembro. A estimativa é iniciar o novo processo de destinação final ainda no primeiro semestre de 2013. “Não vamos mais enterrar lixo. Queremos atender a política nacional de resíduos e fazer um melhor aproveitamento do lixo. Vamos transformar o aterro em uma Central de Processamento de Resíduos e tentar transformar o lixo em adubo ou biomassa”, enfatizou o secretário do Meio Ambiente.
Aterro de Marau
O Termo de Compromisso com as ações que deverão ser executadas pela empresa Via Norte para que o aterro sanitário de Marau volte a operar já foi proposto. A Fepam aguarda análise do empreendedor para assinatura.
A empresa Via Norte confirmou que recebeu o documento na segunda-feira (13). O engenheiro ambiental, Robson Tomazi, disse que a empresa está analisando os itens e os prazos do termo. Entre as solicitações da Fepam estão a drenagem do chorume e a cobertura dos resíduos.
A Fepam suspendeu a licença de operação do aterro no final de julho alegando que o local não atendia a legislação ambiental atual.
Reestruturação da usina de triagem e recuperação do aterro
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