O resultado final do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de Passo Fundo no mês de julho revela que o município não foi bem e fechou com 37 demissões a mais que contratações. Os setores do comércio e serviços contribuíram com o saldo negativo. Ambos fecharam o mês com mais demissões que contratações. Por conta disso, Passo Fundo ficou com saldo de -0,07%.
Já os setores da indústria de transformação e construção civil se mantiveram positivas, com saldo de 27 e 34 empregos celetistas, respectivamente. No sétimo mês do ano, Passo Fundo desceu para a 54ª posição no ranking da evolução do emprego formal em municípios com mais de 30 mil habitantes no Rio Grande do Sul. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No ano, o saldo ainda é positivo, em 1,73%. A indústria de transformação, na soma dos sete primeiros meses do ano, demitiu 13 pessoas a mais que contratou. A construção civil teve saldo positivo de 361 novos postos de trabalho. O comércio teve 20 demissões a mais que contratações. E o setor de serviços foi o com melhor saldo, de 589 empregos celetistas no ano.
No estado, a situação foi positiva, com a criação de 3.827 vagas no mercado de trabalho, o que representa uma expansão de 0,15%. Os setores da construção civil, serviços e indústria de transformação, nesta ordem, foram os principais responsáveis pelo índice positivo do Rio Grande do Sul. Os municípios que mais empregaram foram Alvorada (740 postos), Rio Grande (563 postos), Gravataí (372 postos) e Sapiranga (368 postos). Porto Alegre aparece atrás de Passo Fundo, na 59ª posição, com saldo negativo.
No país
O emprego com registro em carteira continua em expansão no país, com a abertura de 142.496 novos postos de trabalho no mês de julho. Houve crescimento de 0,37% em relação à quantidade de trabalhadores no mercado formal no mês anterior. A geração de empregos em julho ocorreu nos oitos setores da economia, com destaque para serviços, com 39.060 postos (0,25%). O comportamento favorável do setor ocorreu devido ao crescimento do emprego em quatro segmentos: serviços de alojamento e alimentação (17.454 postos); serviços de comércio e administração de imóveis (13.191 postos); serviços médicos e odontológicos (10.623 postos) e serviços de transportes e comunicações (4.788 postos).
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