O agronegócio sustentável

Evento promovido ontem debateu o tema e contou com a participação do assessor especial do ministro da Agricultura

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Desenvolvimento do agronegócio sustentável foi o tema do seminário nacional realizado ontem pela PD Feiras e Eventos e promovido pelo Sicredi, Cotrijal, Universidade de Passo Fundo (UPF), Emater, BSBios, Sindicato Rural de Passo Fundo, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Passo Fundo (STR-PF), Embrapa Trigo e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Passo Fundo (AEAPF).

Dentre as discussões, o assessor especial do ministro da Agricultura e chefe da Assessoria e Gestão Estratégica, Derli Dossa, apontou a visão estratégica para o agronegócio, abordando os fatores que irão influenciar nos processos produtivos. “A nossa noção clara hoje é que a agricultura brasileira vive bom momento. As culturas, principalmente as do Rio Grande do Sul, sejam elas a soja ou o milho, e mesmo a de carnes, estão num ótimo momento”, avalia. De acordo com ele, a visão dentro do Ministério da Agricultura é de que a agricultura é importante para o Brasil, pois representa 25% do PIB nacional. “Por outro lado, representa a maior parte do saldo das balanças de exportação, ou seja, a produção brasileira, além de alimentar 190 milhões de pessoas no plano interno, consegue exportar para no mínimo mais 50 milhões de pessoas no exterior, o que significa uma receita bruta de perto de U$ 100 bilhões. Essa inclusive é a perspectiva desse ano”, destaca.

Conforme Dossa, o Brasil tem uma agricultura tecnicamente preparada, “graças à Embrapa, graças às universidades que desenvolvem pesquisas, aos institutos estaduais que desenvolvem pesquisas, e também tem produtores competitivos que compreendem perfeitamente o sistema de produção mais propício para ele plantar em cada momento. Mesmo assim temos que avançar muito”, salienta.

Os avanços, segundo ele, são no sentido de desenvolver ainda mais o setor. “Deixando de lado a questão da infraestrutura e logística - que é um gargalo que no Brasil e que eu espero que em cinco anos seja minimizado, senão solucionado, principalmente nas questões das estradas e de dos portos e aeroportos -, do outro lado temos o melhor momento do ponto de vista de preços internacionais, o que alavanca a agricultura brasileira”, ressalta. Além destes, o assessor destaca a questão da disponibilidade de terras, “ou seja, temos condições de continuar crescendo, a nossa expectativa é mais 600 mil hectares de aumento da área de produção de grãos no Brasil, e o terceiro fator é que os estoques internacionais para grãos, por exemplo, onde participam soja, milho, arroz, também apresentam boas perspectivas”.

A matéria completa na edição impressa de O Nacional desta quarta-feira

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