Usina de reciclagem do aterro ganhará equipamentos novos

A usina de reciclagem do aterro sanitário de Passo Fundo receberá três novas esteiras e dois equipamentos que farão mecanicamente a abertura das sacolas de lixo e a separação do lixo seco e orgânico. A empresa que administra o aterro estima implantar as máquinas em aproximadamente 30 dias, após as reformas nos pavilhões. A reforma é responsabilidade do município que está atrás de recursos para poder executar as obras. As melhorias nos últimos meses na operação do aterro já trouxeram resultados positivos para os associados da Recibela que realizam a triagem no local. No último mês, alguns recicladores conseguiram alcançar uma renda maior que R$ 1 mil.
Segundo o diretor da RPM Ambiental, Cléber Bordignon, os equipamentos estão prontos. “Os equipamentos foram produzidos em Porto Alegre, mas a engenharia é daqui. Estamos apenas esperando o ajuste dos pavilhões, sendo que um deles está condenado, para instalar”, revelou o diretor da empresa.

Bordignon enfatizou que a parceria entre empresa e associados da Recibela é muito positiva. Atualmente, 30 recicladores estão atuando na triagem do aterro. Com as novas máquinas será possível aumentar esse número e o volume de resíduos reciclados. “Esperamos reciclar entre 20 e 30% a mais. Os equipamentos facilitarão o trabalho. Estamos cumprindo com o nosso objetivo que é melhorar a reciclagem”, salientou Bordignon. O monitor e coordenador de Educação Ambiental do projeto Transformação, Alexson José da Silva, disse que a renda dos associados aumentou cerca de 25%. No último mês eles reciclaram 46 toneladas. “Isso se deve a adequação do horário do ônibus para chegar ao aterro e a continuidade de operação, sem que a esteira pare de trabalhar”, declarou Silva.

Transbordo do lixo de Marau
Devido a suspensão da licença de operação do aterro de Marau, o transbordo está sendo realizado no aterro de Passo Fundo. O lixo é trazido para Passo Fundo e encaminhado para o aterro de Minas do Leão. A RPM Ambiental foi contratada para realizar a prestação do serviço temporariamente até que o aterro de Marau volte a operar.