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O candidato a prefeito Osvaldo Gomes ingressou ontem com embargos declaratórios junto ao Tribunal Regional Eleitoral para que o desembargador Artur dos Santos e Almeida explique o  voto que não aceitou o recurso e manteve o pedido de indeferimento da candidatura. O candidato quer saber porque o desembargador não aceitou a justificativa no recurso de que o processo envolvendo ele com a empresa Simbalagem já está prescrito.

Não há dolo
O candidato vai aguardar a manifestação do relator e nova decisão do pleno do TRE. No entanto, está convicto em manter a candidatura e vai esgotar todos os recursos possíveis. “Não há dolo, minhas contas foram aprovadas pela Câmara. O que houve foi um problema burocrático de envio de documentos fora do prazo da Simbalagem, uma empresa administrada por um consórcio de municípios, do qual fui presidente”, explica Gomes.

Desgaste
Inevitável é o desgaste político da decisão do Tribunal Regional Eleitoral. Os partidos que integram a coligação Passo Fundo Unindo Gerações devem se reunir nesta terça-feira para avaliar o quadro. Tudo é possível: reverter a decisão no TRE ou através de recurso no TSE; manter a candidatura até o fim (este é o desejo de Gomes) ou substituir Gomes por Rafael Bortoluzzi, que também está preparado. Resta saber como o eleitorado vai compreender todo este processo.

Investigação
O Ministério Público Eleitoral investiga denuncia contra candidato a vereador de Passo Fundo por crime eleitoral. Se as informações contra o candidato procederem, o MP estará tornando pública a informação nos próximos dias. Por enquanto, segue em segredo.


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