Eliminando tabus com organização

Grupo Plural ?EUR" Coletivo LGBT traz à tona para a sociedade o debate sobre os direitos humanos das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Travestis (LGTBs) no Norte do Estado

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As lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis de Passo Fundo e região podem contar com um grupo sério, capacitado e comprometido com a causa. O grupo Plural – Coletivo LGBT foi criado há um ano e já demonstra sua força para combater o preconceito, a homofobia e os tabus que envolvem este assunto. No último final de semana, o Plural movimentou o município com a 1ª Parada da Diversidade que reuniu centenas de pessoas. Nesta edição, o Comunidade em Ação mostra quem é este grupo que está fazendo história na capital do Planalto Médio em prol dos direitos do público LGBT.

O Plural é gerenciado por quatro coordenações: geral, financeira, técnica e comunicação. O estatuto deixa bem claro que o grupo tem o objetivo de movimentar a cena LGBT desenvolvendo trabalhos na área da educação, o diálogo e debates entre diferentes movimentos sociais, além de abordar a proteção e prevenção da saúde na defesa da livre expressão afetiva. O principal desafio é convencer o poder público da necessidade de criar políticas públicas municipais em defesa aos homossexuais.

Logo de cara as pessoas que se aproximam do grupo Plural Coletivo LGBT percebem o grau de organização, envolvimento e de informação sobre o assunto. Palestras, debates, oficinas, eventos, exibição de filmes, I Semana da Diversidade e a I Parada da Diversidade são algumas das ações realizadas pelo grupo que está conseguindo importantes espaços em escolas e instituições para desmistificar o tema e levar a realidade sobre o público LGBT.

O coordenador geral do Plural-Coletivo LGBT, Ronaldo Canabarro, de 30 anos é professor de História da rede municipal de ensino e é especializado em gestão escolar. “Somos uma associação sem fins lucrativos e representamos o movimento LGBT em Passo Fundo. É o único movimento LGBT organizado que possui estrutura de organização aberta”, explicou Canabarro.

O grupo Plural é aberto a todas as pessoas interessadas em combater o preconceito. “Não é um grupo apenas de lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. Temos heterossexuais no grupo que atuam desde o início. Muitas pessoas acham que se participar do plural ficarão tachadas. Somos um movimento social que luta pelos direitos humanos”, desmistificou Canabarro.

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