Os vices
O debate realizado ontem pelo Grupo O Nacional e Rádio Planalto com os cinco candidatos a vice-prefeito reforça pontos óbvios da campanha. Primeiro, o alvo da oposição foi a administração municipal. A tática é conhecida de qualquer debate político e assim sempre será. Mesmo assim, os candidatos Juliano Roso, PCdoB, e Rafael Bortoluzzi, PP, quando no bloco de perguntas livres em que eles podiam escolher o candidato, não se dirigiram ao candidato Bilibio. Não houve confronto direto. O cruzamento dos candidatos se deu nos blocos em que houve o sorteio de quem perguntou e quem respondeu.
Função
De uma forma geral, o debate proporcionou a que o eleitor tenha conhecimento do grau de capacidade dos candidatos. Há muito, a condição de vice deixou de ser figurativa numa administração, em qualquer esfera. Ele tem papel preponderante na execução do programa de governo, compondo o secretariado ou assumindo funções executivas de destaque.
Confusão
Os candidatos (e falo de todos) teimam em confundir o eleitor com promessas que não são de atribuição do município, ou com propostas mirabolantes que jamais serão cumpridas. O pior é que, por ignorância, tem eleitor que acredita.
Desempenho
É consenso o bom desempenho de Bradimir da Silva e Ana Clélia, PSTU, nesta campanha. Os dois estão afinados para o propósito de fazer uma campanha voltada aos interesses dos trabalhadores. Articulados, estão mandando ver nos debates.
Dica
“O eleitor comum (que é a maioria), não entende e nem segue a lógica dos partidos ou as negociações dos candidatos. O eleitor comum vota em quem ele simplesmente gosta mais entre os concorrentes que está vendo. Simples assim.” Fica a dica do Estrategista eleitoral e diretor da ABCOP, Paulo Di Vicenzi.
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