OPINIÃO

Fatos 10/09/2012

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Disputa jurídica
Uma verdadeira disputa jurídica paralela à campanha eleitoral está estabelecida em Passo Fundo. O juiz Luis Christiano Aires tem tido muito trabalho nos últimos dias. A maior parte das representações é por propaganda irregular (na visão de quem aciona). As coligações Juntos Por Passo Fundo, do candidato Luciano Azevedo, e Juntos Podemos Mais, do candidato Rene Cecconello, protagonizam o maior número de represetações. O eleitor que quiser acompanhar este embate pode acessar a página do TRE - www.tre-rs.gov.br, clicar no link consulte processos e na página seguinte marque o indicador 'parte' escrevendo o nome da coligação.

Liminar I
Dentre os processos, dois deles de origem da coligação Juntos por Passo Fundo (PPS) pedem a retirada do ar de inserção da coligação Juntos Podemos Mais (PT). No primeiro processo, a coligação de Luciano pediu liminar para retirar do ar o comercial que aponta o candidato de não ter votado incentidos para a Manitowoc e faz um comparativo da atuação do parlamentar com a fábula da cigarra. A coligação de Luciano considera ofensiva a abordagem porque tenta comparar o candidato a um inseto. O juiz Luis Christiano indeferiu o pedido de liminar. “Não vislumbro plausibilidade na pretensão da coligação representante, na medida em que as expressões utilizadas na propaganda não parecem destinadas a ridicularizar o candidato..".  O mérito da ação ainda será julgado.

Liminar II
Na outra ação, a coligação Juntos por Passo Fundo (PPS) conseguiu retirar do programa eleitoral de rádio e TV da coligação Juntos podemos Mais (PT), o quadro em que ela  compara duas pesquisas realizadas pela Rádio Uirapuru/Troca Troca, em momentos distintos e por institutos de pesquisas diferentes: o Instituto Index, cujos resultados foram divulgados em fevereiro deste ano, e o Ibope da semana passada.  Não cabe comparativo entre institutos, a menos que a metodologia seja idêntida. Neste caso, o juiz concedeu a tutela antecipada. O mérito da ação será julgado.

Corpo
A menos de um mês da eleição, a campanha parece crescer nas ruas. Ganha corpo e leva as coordenações a fazer milagre nas agendas dos candidatos para dar conta da corrida. É hora do tudo ou nada, mas com categoria, classe, respeito, sem partir para a ignorância. Se estamos dando exemplo de limpeza nas ruas devemos também dar de conduta.

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