OPINIÃO

Independência

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Escola puxa para frente
Muito interessante a manifestação da coordenadora de educação da Secretaria Municipal de Educação de Passo Fundo, para os bons índices alcançados no crescimento  da qualidade aferida na rede de escolas. A meta foi alcançada em duas escolas como previsto.  Vejam só: outras 12 escolas municipais de Passo Fundo tiveram um salto além do previsto na qualificação geral. Chama  atenção a ação dos professores municipais “que  trabalham todo o contexto social, indo além dos muros das escolas...”. Na verdade todo o esforço para uma virada estratégica (em qualquer área) exige compreensão do objeto em torno do qual deve haver maior concentração. O avanço foi ativado, provavelmente, por um pressuposto de gestão que é a política  de  governo na  formação continuada do professor. Essa capacitação agrega presença da comunidade, dos pais, e instala robustez institucional que  deve ser atribuído à escola. O aluno está no centro destas atenções. O progresso, de uma média de 4,8 para 4,9 é conferido pela avaliação oficial do Ideb.

Independência
Além do estado democrático de  direito de uma nação como a nossa, a questão da independência transcende o fato histórico.  A busca pelo estado de liberdade e emancipação das pessoas depende  de  como conseguimos lidar com as dependências e pendências  em relação ao mundo  globalizado. O fator econômico, a cultura do povo, valores sociais e a gestão redistributiva fazem do Estado o mais necessário agente no propósito de  sermos cada vez mais livres. Hoje  temos os novos cidadãos, urbanos na  sua grande maioria, e urbanizados também no efeito bitola do espaço físico. A nossa pátria que celebramos livre dependerá de como serão tratados seus filhos. Esta mesma falta de experiência com os momentos de opressão,   ocorre desde a falta  de liberdade  política até a exploração econômica dos desfavorecidos.

Experiências
Cada vez mais temos pessoas que não tiveram visão prática de como nasce um bezerro, ou a galinha boa ovo. O leite vem em pó ou caixa. A exacerbada desconexão cultural ou experimental parece que abate a compreensão do ser urbano e compromete sua  formação biopsíquica. Não é  a modernidade, ou  a informática  que destrói valores, mas a  insuficiência de experiências físicas que está isolando o ser humano de  suas  raízes.

Vem desafio
A composição de espaço e oportunidades no mundo, sem dúvida começa apresentar  desafios para ao Brasil. Para nós. O manejo dos números e cotações é algo inseguro. Na  verdade todos estão olhando para o Brasil, um país que ainda não arrumou sua casa, mas quer avançar. O mundo sabe  que temos território, água, solo e  tanta coisa em potencial. As civilizações perdulárias, sem considerarmos a catástrofe permanente que assola países paupérrimos da África, todos olham para nós. Temos uma aparente abundância, mais o povo ainda não chegou a um patamar igualitário mínimo. Se outros querem o que temos e nós que temos o Brasil, ainda não temos a distribuição correta dos bens e  direitos, precisamos pensar mais. E  devemos assumir o grito de liberdade da Independência, da abolição da escravatura  e tomarmos nossas armas de educação popular para garantirmos que nosso território não será invadido. O governo Lula, sem dúvida, deu o primeiro passo para consolidarmos a idéia de liberdade solidária. A presidenta Dilma indica que está atenta às conquistas e que a transformação está  se  realizando. Há um apelo para valorizarmos o ser humano, com emprego e educação. Só assim teremos a capacitação do cidadão para enfrentar dificuldades que são bem maiores na  grande maioria de outros países.

Retoques:
* Passo Fundo foi prestigiada no dia 31 de agosto, quando o ministro Ari Pargendler transmitiu ao novo comando do STJ, que tem como vice-presidente o ministro Gilson Dipp,  também de Passo Fundo. Não foi por menos que o prefeito Dipp, irmão do ministro, foi uma das autoridades mais prestigiadas nos encontros do salão Vip do Superior Tribunal, conhecido por ser prefeito e pelos dois mandatos  de deputado federal em Brasília.

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