Agrônomos discutem agrotóxicos
Na coluna do último dia 30 fiz referência sobre uso de agrotóxico mencionado a atuação dos engenheiros agrônomos. De modo algum, tive a intenção de deslustrar a categoria profissional dos agrônomos, mas manifestar a preocupação e necessidade de uso racional dos defensivos. Neste sentido, acabo de receber correspondência enviada pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Passo Fundo, dando a versão sobre abordagem feita neste espaço, que registro com respeito ao direito de manifestação e também pelo conteúdo esclarecedor à opinião pública.
Diz a nota que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul, CREA-RS promove em Porto Alegre, desde o dia de ontem, o Encontro Gaúcho de Agrotóxicos , Receituário Agronômico e Alimento Seguro. Informa, também, que o setor deste Conselho responsável pela organização e programação do importante encontro é a Câmara Especializada de Agronomia, órgão que congrega as entidades de classe e faculdades de agronomia do Estado.
Cuidados no receituário
Como o debate é atual, com sessões importantes ainda hoje na Capital do Estado, registramos aspectos importantes da manifestação do Eng. Agr. Ivo Nunes – presidente da AEAPF, entendendo-as amplamente esclarecedoras:
“É com muito orgulho que a Associação dos Engenheiros Agrônomos de Passo Fundo, AEPF, participa dessa Câmara Especializada sendo, pois, uma das entidades responsáveis pela realização daquele evento. O exame simples dos assuntos que lá serão apresentados deixam claro a preocupação da Classe Agronômica com o uso de agrotóxicos em alimentos, tudo fazendo para evitar mau uso deles. Note-se, igualmente, que o palestrante do primeiro painel do dia 13 de agosto é o Dr. Paulo Cirne – competente promotor público de Passo Fundo, conhecido e reconhecido pela sua competência e por sua corajosa postura em defesa do meio ambiente entre outras dignas atitudes.
Todavia, o fato fulcral que nos leva até este colunista é por não concordarmos, falando em nome da AEAPF, com a crítica velada e abrangente – de que, ‘agrônomos estariam propugnando o uso de defensivo agrícola proibido’, visto que, para receitarmos a utilização de qualquer tipo de PRODUTO, este necessita estar registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para uma determinada cultura ou como domo-sanitário ou ainda para a proteção de grãos e sementes – e por isso, sua apreciada coluna deveria esclarecer, adequadamente, a questão suscitada em O NACIONAL do dia 30 de agosto de 2012. À sua disposição para quaisquer esclarecimentos. Eng. Agr. Ivo Nunes - CREA-RS 3482, presidente da AEAPF.”
Código de Trânsito
A lei federal 9.503 de 23 de setembro de 1997, Código de Trânsito Brasileiro, com suas alterações históricas, é a normatização que deve ser observada em todo o país. Tem sido insistente a orientação aos estados e municípios no sentido de fiscalizar a condução de veículos, com ênfase na preservação da integridade física das pessoas. Por isso, o excesso de velocidade, dirigir sob efeito de álcool, e não uso do cinto de segurança, entre outras infrações, é assunto sério que precisa contar com o apoio de órgãos fiscalizadores do trânsito, autoridades, lideranças, educadores e pessoas de bem. Banalizar o desrespeito às leis, sob qualquer pretexto, é irresponsabilidade. Por outro lado, tanto o órgão municipal de trânsito (na defesa prévia) como a JARI municipal (em recurso), é acesso legal a qualquer condutor, para rever sua autuação em caso de aplicação de penalidade. Estes aspectos têm sido bem atendidos pela municipalidade.
João Moro
Faleceu no último domingo, o agricultor João Moro, aos 91 anos, em Água Santa. Ao apresentar nosso pesar aos filhos, Moisés, Lurdes, Leila e Ângela, destaco a grande admiração que sempre tive a este que era o primo mais velho. Sempre tive o João como pessoa dedicadíssima ao trabalho e cidadão exemplar, além de empreendedor rural. Pessoas de tanto valor não se esquece!
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