A Agrotecno Leite, uma das maiores feiras do setor agropecuário de Passo Fundo e região, atende uma demanda de agricultores e técnicos agrícolas que visitam a Universidade de Passo Fundo em busca de novidades para o setor produtivo leiteiro e pastoril. Abrindo espaço para o julgamento, mostra e comercialização de implementos e maquinários, a Agrotecno Leite concentra, num mesmo espaço, múltiplas opções para quem busca conhecer mais sobre a produção leiteira. Um dos maiores objetivos é, justamente, fornecer subsídios de conhecimento técnico e prático, que possibilitem o desenvolvimento do negócio dos produtores e indústrias da região norte do Rio Grande do Sul. Nesta perspectiva, a Emater/Ascar, entidade consolidada no trabalho de extensão rural no estado, com trabalho desenvolvido há mais de 50 anos, organiza caravanas de agricultores assistidos pela entidade que visitam a feira para conhecer mais sobre técnicas produtivas, novidades do setor e difusão do conhecimento sobre a cadeia leiteira.
De acordo com Oriberto Adami, gerente regional da Emater em Passo Fundo e responsável pela organização das caravanas, a iniciativa tem a proposta agregar um público fidelizado à temática da Agrotecno Leite. “Somente até a tarde desta quinta-feira, 73 excursões, com cerca de 30 a 35 pessoas cada uma, vieram até a feira. Até amanhã, mais 20 ônibus devem chegar”, afirmou. Adami lembra que entidades parceiras, como Sicredi e o Senar também ajudam na efetivação das caravanas, que veem não só de cidades da região de Passo Fundo, mas também de outras localidades. "Neste ano, grupos de Júlio de Castilhos e até de Santana do Livramento, na fronteira, foram organizados para estarem aqui, na Agrotecno Leite", conta.
De acordo com o agricultor e pecuarista Alceu Piaia, que veio de Vista Alegre conhecer a Agrotecno Leite, a feira e a exposição de máquinas são os destaques do evento. “A feira e a exposição de gado também estão muito bons. Na minha cidade 90% dos homens do campo trabalham com o gado de leite. Outros plantam grãos, como soja e milho. Para o próximo ano, acredito apenas que a exposição de animais poderia ser ampliada, trazendo mais raças de gado de leite, como Holandês e Jersey, que são mais fundamentais para o agricultor que tem renda da pecuária leiteira”, afirmou.
Ildo Scherer, que veio do município de Erval Seco, trabalha com gado de leite, além de ser sócio de uma cooperativa envolvida com a produção de mandioca. Para ele, a Agrotecno Leite é uma janela para bons negócios. “Sempre podemos ver uma coisa diferente. A feira é muito importante para o produtor, tanto de leite como de outras áreas”, comentou.
Caravanas de agricultores movimentam feira
· 1 min de leitura