Redação ON
A diretoria da Escola Fundamental Círculo Operário (ECO) divulgou nota oficial explicando a sua versão e esclarecimentos sobre o encerramento das atividades da escola e venda do patrimônio para pagamento de dívidas. Nas últimas semanas, a notícia gerou polêmica em Passo Fundo. Pais, alunos e professores da escola, sindicatos ligados a educação e poder público se mobilizaram contra a atitude da administração e criaram a Comissão Pró-ECO.
A diretoria explicou que as decisões foram tomadas para que a escola não perca todo o patrimônio e não cause grandes dificuldades para funcionários e professores. “Não é uma decisão única e exclusiva da direção da Escola Circulo Operário, de Passo Fundo. Esta é uma decisão que foi tomada, inclusive, juntamente com a Federação dos Círculos Operários do Rio Grande do Sul (FCORS)”, esclareceu a diretoria.
Conforme a nota divulgada pela instituição, a escola tem uma dívida de R$ 2,7 milhões com a Previdência Social que resultou em seis execuções fiscais com os bens penhorados. “Portanto, hoje uma dívida com o INSS impagável”, frisou a direção.
Além disso, a administração argumentou que “a escola tem uma estrutura cara, a ser mantida todo o mês, a um custo de, aproximadamente R$ 60 mil. Despesas que não são cobertas com a receita, principalmente, em função da alta inadimplência (mensalidades atrasadas, vencidas, renegociadas e não pagas há mais de ano)”.
A diretoria também fez questão de frisar, que toda a sua documentação, financeira e fiscal, está em dia. Os balanços anuais teriam sido devidamente aprovados, inclusive, pelo Conselho Fiscal. Conforme a nota, a diretoria considera que “certas informações não poderiam ser do conhecimento de todos, porque quem, geralmente, se envolve com o dia a dia da escola é a sua direção, funcionários e professores”.
A administração reconhece o esforço dos agentes da comunidade, pais, alunos, funcionários e professores para manter as atividades do educantário. “Estamos juntos e reconhecemos o esforço de cada um, pois entendemos que cada um fazendo a sua parte, de forma respeitosa e transparente, nós haveremos de chegar a uma solução viável para as imensas dificuldades que continuamos a enfrentar hoje”, declarou a diretoria da escola.
Reunião Comissão Pró-ECO
O primeiro encontro da Comissão Pró-Eco formada no último dia 26 de setembro ficou agendada para esta segunda-feira (01) na sede do Sintee, às 14h.
Diretoria da ECO considera ?EURoeimpagável?EUR? dívida com INSS
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