Colher de mel
Antes de qualquer coisa, é preciso esclarecer que ninguém é dono do melhor método político ou do direito de correr atrás dos votos. Cada um experimenta seu jeito, até que acerta, ou não! Em tempos acelerados de progresso global tecnológico as relações humanas sofrem alterações. Com isso afloram sensibilidade e carência afetiva. A carência pode ser pessoal, coletiva; ambas também podem coexistir. Por isso, o velho e irretocável adágio parece impávido: “apanha-se mais moscas com uma colher de mel do que com um barril de vinagre!” Quer dizer que as pessoas gostam de ser paparicadas – é o mel, e o instinto natural evita a polêmica sobre questões mais difíceis – é o vinagre, que também tempera o gosto da vida. Dessa mistura de causas e momentos teremos um resultado de eleições. Parece simples apenas dizer, mas não! Todo o político com relativa experiência que conhecemos, já perdeu eleição.
Democracia
A análise feita pela editora de ON, Zulmara Colussi, foi de tal precisão que me senti ofuscado em qualquer tentativa de analisar o pleito. Mesmo assim, mesmo não tendo votado no prefeito eleito, Luciano Azevedo e no seu vice Juliano Roso, sinto-me tranqüilo em cumprimentá-los pela vitória. É dispensável dizer que o vencedor de um pleito sem incidente grave, sem crime contra a dignidade das pessoas, também é um alívio, considerando quem a história registrou até atentados graves e sempre deploráveis, no passado.
Joaquim Barbosa
O Brasil escolhe seu presidente do Supremo Tribunal Federal pelos próximos dois anos. Será o ministro Joaquim Barbosa, 58 anos, de Paracatu. MG, que se salientou pela capacidade, inteligência e firmeza de caráter. Observa-se que é bom caráter. Embora algumas tentativas irresponsáveis de atingi-lo com comentários inconvenientes quando se licenciou para tratamento de saúde, Joaquim Barbosa retornou firme. Mesmo sentindo forte dor nas costa, jamais se vergou diante de provocações dos incomodados com sua inusitada postura de defesa do interesse público e da decência neste país. Temos nomes de pessoas muito honradas nas lideranças de cargos ou funções deste país, e Joaquim Barbosa é uma dessas gratificantes manifestações de indignação contras atos ofensivos ao direito do povo. Um negro valente que orgulha esta nação. Ele será o presidente da suprema corte judiciário do Brasil.
Cecconello e Bilibio
Devo registrar a satisfação em ter conhecido um pouco mais de Rene Cecconello e César Bilibio. Estando ou não em algum cargo público ou privado, pelo visto serão sempre importantes para a vida de uma comunidade que almeja progredir. Observando a história, mais e mais aprendemos sobre o comportamento humano. Foi bom acompanhar estes dois cidadãos de vida pública, honrados e inteligentes.
Re toques:
* Tenho encontrado dois amigos e colegas advogados que tiveram leve enfermidade e já estão em forma novamente. Ives Ribas e Aires Rampazzo, que são profissionais muito conhecidos na cidade. Felicidade aos venerandos causídicos.
* A lista dos mais votados, a partir de Rufa, Gleisson Palhaço, Sidnei Avila, Pedro Danelli, Padre Wilson, Pontual, Cláudia Furlanetto, formam um conjunto de surpresa democrática.
* O grande amigo Isamar, que teve votação já esperada, é importante conquista ética para o Parlamento de nossa terra. O Isamar, além de policial, é jornalista que teve importante atuação na região.
* Patussi, Neckle, Alberi Grando, Cavalcanti e o próprio Peliciolli, embora exuberante votação, tiveram ótimo resultado que não surpreende pelo que se viu na campanha.
* A nova administração de Ernestina, com a vitória do Nico e Diná, garantem a presença do PDT e PSB na coligação vitoriosa. Arriscaria dizer que prefeitura de Ernestina precisa de um choque de seriedade par a alinhar muitas coisas por lá.
* É preciso ter calma apara compreender a valorizar a ampliação da desejada democracia.
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