O fisioterapeuta, Abraão Luís da Rosa, 32 anos, acusado de ter provocado o acidente que resultou na morte da jornalista Angélica Weissheimer, e lesões permanentes no marido dela, o capitão da Brigada Militar, Álvaro Martinelli, será julgado hoje, em Getúlio Vargas. Ele responde pelos crimes de lesão grave e homicídio doloso (quando há intenção de matar ou assume o risco da morte).
A sessão começa às 9h, no fórum da cidade e será presidida pelo juiz titular da 1º Vara Criminal, Antônio Luiz Pereira Rosa. O Ministério Público estará representado pelo promotor Adriano Luís de Araújo, tendo o advogado Jabs Paim Bandeira como assistente de acusação. A defesa do réu ficará a cargo dos advogados Érico Alves Neto, de Erechim, e Cézar Roberto Bitencourt, de Brasília.
O acidente aconteceu no dia 23 de setembro de 2006, quando Angélica retornava de Erechim para Passo Fundo pela RS 135, no Gol, conduzido pelo marido. Conforme denúncia, Abraão viajava no sentido contrário, conduzindo uma caminhoneta Toyota Hilux, acompanhado da irmã. Segundo consta nos autos, por volta das 14h45minutos, na altura do quilômetro 55, próximo ao trevo de acesso ao município de Getúlio Vargas, sem a devida visibilidade e com velocidade excessiva, ele tentou realizar uma ultrapassagem em local proibido e com intenso fluxo de veículos. Abraão invadiu a pista contrária e colidiu no Gol tripulado pelo casal. Com a violência do choque, Angélica não resistiu e morreu no local. Martinelli sofreu fraturas e precisou ser levado para o Hospital São Vicente de Paulo, onde permaneceu internado por vários dias. O motorista da caminhonete e a irmã tiveram lesões leves.
Acusado de acidente que provocou morte de jornalista será julgado hoje
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