As cerca de 180 famílias que ocuparam uma área particular e outra do município no loteamento Leonardo Ilha no mês passado já começam a construir as primeiras casas no local. Uma audiência será realizada neste mês na tentativa de um acordo referente a ocupação da área do município. Em relação a área particular, a defesa do proprietário está tomando as medidas cabíveis inclusive com queixa-crime contra os invasores.
O advogado das famílias, Leandro Scalabrin, informou que foi marcada uma audiência no dia 14 de novembro, no Fórum, às 14h30, para uma tentativa de acordo entre os ocupantes e a prefeitura. A área do município corresponde a cerca de uma quadra. “A posição das famílias continua sendo de permanência no local. No dia da audiência pode haver até uma manifestação”, revelou o advogado.
Segundo Scalabrin, a liminar que determinava a reintegração de posse da área particular continua suspensa por tempo indeterminado. A advogada do proprietário da área, Gabriele Machado, disse que a justiça suspendeu a liminar por um período indeterminado até o julgamento do agravo. “A liminar não foi derrubada, apenas está suspensa”, explicou Gabriele.
A defesa do proprietário está tomando as medidas cabíveis, inclusive com medidas penais, para que haja o cumprimento da liminar. Uma queixa-crime será feita na delegacia de polícia contra os invasores. “A área é de propriedade do meu cliente e eles vão ter que sair mais cedo ou mais tarde, é apenas uma questão de tempo. Eles ocuparam até parte de uma área onde a prefeitura autorizou a construção de um loteamento. A ocupação está atrasando e dificultando os negócios”, declarou a advogada.