Fresol terá 120 expositores de três estados

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A 12ª edição da  Feira de Economia Popular Solidária (Fresol), que  acontece de 9 a 11 de novembro no Igaí Eventos, em Passo Fundo, deve contar com 120 expositores comprometidos com o desenvolvimento da cadeia produtiva sustentável.  A montagem dos estandes inicia nesta quarta-feira.

São esperados empreendimentos de pelo menos 17 cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.  Um grupo do Uruguai, país com o qual Passo Fundo mantém uma cadeia binacional para o processo de reciclagem de garrafas pet, estará presente. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer e adquirir produtos nos segmentos da agroindústria, confecção, artesanatos, arte sustentável e alimentação saudável.

Para mostrar essa diversidade, no local haverá um restaurante com produtos da alimentação solidária, e também para realização de oficinas, coordenadas por técnicos da Emater e por um grupo de padarias ligadas à Cáritas Diocesana.

De acordo com o secretário executivo do Fórum Regional  da Economia Solidária, Ademar Marques, a Feira é promovida através de parcerias entre setor público, privado e entidades organizadas da sociedade civil.  “Além da oportunidade de bons negócios, a Fresol é um encontro importante para a troca de informações e conhecimentos. Como consequência disso, vamos ampliando a rede solidária” avalia. 

Marques destaca que para fazer parte desta rede, o produtor precisa levar em consideração alguns aspectos fundamentais como a preocupação com a sustentabilidade, utilizando na produção uma matéria que reduza os impactos ao meio ambiente, na chamada produção responsável. “ O evento  é um mecanismo da economia solidária que propicia a ampliação do mercado, tanto local, como regional e nacional” explica.

Dentro dessa ótica, a Fresol surge como uma ferramenta da economia solidária fundamental para ampliação do mercado local, regional e nacional.  Passo Fundo conta com  duas cadeias produtivas. Uma delas de frutas nativas e outra de garrafa Pet. Marques afirma que em breve,  o município será um dos pólos de processamento de garrafa Pet, transformando o material em fios conhecidos por flake. Uma fibra utilizada na fabricação de diversos produtos, como calçados, adereços, vestuário, cama e mesa.  Um galpão, medindo aproximadamente 600 metros quadrados, será construído para apoiar as microempresas. 

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