Foi retomada na quinta-feira (8) a remoção do passivo de lixo que estava acumulado no aterro sanitário de Passo Fundo. A informação é do secretário municipal de Meio Ambiente, Clóvis Alves. No primeiro dia deste mês o 1º Batalhão Ambiental realizou uma vistoria no local a pedido do Ministério Público, uma vez que havia a informação de que a retirada do lixo havia sido interrompida e o acúmulo de material estava gerando danos, tais como o vazamento de chorume.
De acordo com Alves, a empresa está fazendo a retirada de pelo menos 200 a 300 toneladas por dia. “O trabalho está sendo feito de forma acelerada para que o mais rápido possível todo lixo seja retirado. O prazo é até final de dezembro para que todo o passivo seja transportado”, explica. Dessa forma, ainda na semana passada o Ministério Público foi informado sobre as ações e sobre o cronograma de retirada do material.
“As atividades estão acontecendo como o previsto. Só interrompemos para fazer uma avaliação de quanto lixo ainda precisava ser retirado. Paramos momentaneamente para calcular o custo total estimado para o serviço e agora retomamos junto com a empresa a retirada”, salienta o secretário. Alves informou ainda que com a velocidade em que o trabalho está sendo realizado, existe a possibilidade que a total retirada aconteça antes do prazo previsto.
Entenda o caso
Com o encerramento do contrato para operação do aterro pela empresa que vinha fazendo o serviço até final de maio deste ano, parte do lixo que deveria ser transportado para um aterro licenciado permaneceu depositada no aterro de Passo Fundo. Quando a atual empresa assumiu o local, foi feito um acordo com o município para que este material fosse transportado mediante pagamento de um valor adicional ao novo contrato de operação.
Com a informação da interrupção do serviço, no início do mês o Ministério Público requereu informações sobre a situação. A primeira atitude tomada foi solicitar à Patrulha Ambiental que fizesse uma vistoria no local. Na ocasião, a Patram verificou o depósito irregular de resíduo sólido urbano, atingindo uma área de 0,51 hectares, distante 150m da entrada principal0 do aterro.
A resposta dada pelo município foi que o prefeito havia determinado uma readequação orçamentária entre as secretarias de Finanças, Planejamento e Meio Ambiente para viabilizar recursos para a remoção desse passivo e para que o serviço fosse retomado em seguida.