Temperaturas voltam a se elevar

Não há indicativos de chuva com quantidade significativa pelo menos até o início da semana

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O ar seco e frio que deixou as temperaturas mais amenas na metade da semana começa a dar lugar ao calor novamente. O final de semana deverá ser quente e sem possibilidades de chuva. Os dados são do observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet Ivegndonei Sampaio. De acordo com ele, institutos de meteorologia já apontam um enfraquecimento do El Niño e a possibilidade de o mês de dezembro já ser um mês neutro.

O sábado deverá ser de céu claro a parcialmente nublado com temperatura mínima de 14ºC e a máxima de 30ºC. No domingo, as condições permanecem as mesmas com temperaturas variando entre 15ºC e 31ºC. A segunda-feira deve iniciar com céu parcialmente nublado e temperaturas entre 16ºC e 32ºC.

De acordo com Sampaio há um indicativo de chuva a partir de segunda e terça-feira causada por algumas nuvens carregadas. No entanto, se isso se confirmar deverão ocorrer pancadas fracas e em áreas isoladas.  “Até terça-feira não se tem previsão de chuva em quantidade significativa e que venha bem distribuída”, reforça o observador meteorológico.

Umidade relativa do ar

Na última semana, a Umidade Relativa do Ar observada estava 10 pontos percentuais abaixo da média histórica.  A umidade tem se mantido em 57%, principalmente à tarde, quando a média é de 67%. “Isso significa que além da falta da chuva há uma grande perda tanto pela evapotranspiração quanto da evaporação da água”, explica.

El Niño

O fenômeno El Niño – caracterizado pelo maior volume de chuvas – está enfraquecendo. De acordo com Sampaio institutos de meteorologia estão anunciando que o mês de dezembro já poderá ser caracterizado como um período neutro. “Mas nada impede que até o final do mês de novembro alcancemos a média de 131,7mm. Ainda é cedo para dizer que o mês vai terminar abaixo da média”, pondera. Embora os prognósticos iniciais apontem que o mês de novembro deva ficar dentro da média, nos últimos dois anos o volume ficou abaixo. Em 2010 choveu 60 mm e em 2011 foram 77 mm.

Lavouras

De acordo com Ademir Trombetta da Emater Municipal as lavouras da região estão precisando de chuva, mas ainda é cedo para se apontar prejuízos. O milho, principalmente, está em desenvolvimento vegetativo e necessita de água para continuar o crescimento. Nos cerca de 3 mil hectares cultivados ainda não se pode apontar perdas, neste momento.

 

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Temperaturas podem variar de 15 a 30 graus

 

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