OPINIÃO

Sem trégua

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Potencial e agruras da China
Tudo o que vem da China não representa pouco. São nossos maiores compradores de soja. Densidade populacional, rios, áreas de terra, montanhas, vales, fome e luxo, cultura, arte, monstruosidades, desejo de liberdade, ditadura, progresso e atraso. A Praça Celestial e o inferno do crime organizado em grande escala. A cultura milenar e a moderna tecnologia. Terrível, no entanto, é o avanço da desertificação!

Areia estéril
Lançando mão de um recorte da Folha de São Paulo, que nos foi alcançado pelo presidente da Mesa Um do Oasis, Dr. Rui Donadussi, verificamos que longas extensões sofrem aceleradamente da falta de água. Em Ganzu, na localidade de Minqin, província árida e pobre, o antigo Oasis, sofre o avanço da areia e redução de terras férteis. Com a aflição a luta rudimentar, com algumas dobras de vegetação não consegue conter um processo assustador. Desde a década de 50 a China perdeu quase 400 mil Km2 de área fértil. É o equivalente à soma das áreas de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Um fator curioso é que toda mecânica de irrigação já está esgotada, considerando que falta o principal: água! Seca e pobreza é mesmo horizonte que une a pobreza do sertão brasileiro, pelas condições de vida no Ganzu, zona rural mais carente de China. Xangai é a cidade de maior média de renda e expõe a diferença social deste país continental. A fome constrange o mundo em diversos locais, é parente muito próxima da guerra, parece mais amena, mas mata a tortura!

Sem trégua
A luta contra uso do crack andou ficando muito por conta das impressões veiculadas na mídia. O viciado ou o principiante não se assusta mais com as frases repetidas de que a substância vicia e nunca mais devolve o cidadão à sociedade. O combate deve continuar, em toda a parte, mas o susto proposto pela comunicação, não tem mais efeito, ou nunca teve. Talvez, em vez de insistirmos na demonização do vício, seja melhor acreditarmos mais nas pessoas. Estamos esquecendo que nada acontece se a pessoa não decide acolher a droga. Essa de dizer que os viciados estão liquidados e morrem imediatamente, não cola. Eles estão muito ativos, saltam, pulam muros, assaltam matam e fazem barulho. Será que são ouvidos? A luta de aproximação diretamente com o viciado, não pode parar nunca!

Retoques:
• O motorista deve respeitar sempre o pedestre, em qualquer parte, e na faixa de segurança. Este é o princípio. O pedestre, no entanto, tem obrigação de tomar o cuidado para não atravessar a faixa quando abre o sinal para o veículo. Tem gente fazendo o contrário. Por quê?
• O fechamento do Jornal da Tarde (SP) deixou muita gente triste na comunicação. É assim, como disse o ex-vereador Marcos Cittolin, referindo-se ao fechamento de uma escola: “Não é possível que a sociedade não registre sua indignação...!”. Muitos observadores manifestaram irresignação com o fechamento do JT.
• Uma coisa que nunca será substituída é a participação do jornalismo no local. O rádio tem simbolizado muito esta circunstância no cotidiano.
• A Igreja Católica permaneceu muito tempo internizada, esperando que as pessoas procurassem as igrejas. Ou participa mais da vida entre as pessoas, ou será uma sociedade clerical saudosista.
• A violência que se agrava com mortes de policiais em São Paulo, é claro, não surgiu do acaso. É uma história de chacinas que vem d e longe. O pior em qualquer atitude pensada pelos governos para resolver a crise é distinguir bem, na própria polícia, quem é o policial e quem é o marginal. Parece simples, mas não tem sido.
• Entre agentes de segurança existem duas interpretação sobre atentados contra policiais: a primeira hipótese é de que a segurança gaúcha vai agir rapidamente; a seguindo hipótese é de que a onda a de violência reduz efeitos para estados do sul.

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