OPINIÃO

Obama na hora do povo

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Barack Obama ao ser  eleito presidente dos Estados Unidos, reforça a idéia de que o tétrico paradigma de que nenhum negro tinha  assumido a Casa Branca acaba  de ser superado pela  segunda vez. Isso é importante para a  visão de mundo, para a democracia, para desenvolvimento  da idéia de fraternidade e respeito. É claro que a  façanha não seria possível se  não fosse idealizada por uma  grande liderança, que agrega o sentido de  tolerância e estende  a  competência de se mostrar  eficiente no império do norte, rico e tecnologicamente poderoso. Não resta dúvida que é lição para o mundo. São situações  e momentos assim que nos fazem repensar conceitos que se formam sobre a maior nação do mundo. Às vezes somos pressionados pelas evidências  da mídia a deduzir que a guerra e o intervencionismo são a maior marca ianque. Uma  eleição tem o condão de assinalar a postura de um povo que tem sua história.

O restante
Ressalvando que a política brasileira  tem ocupado espaços importantes nas  relações  exteriores com Washington, não há fator de radical diferença  em relação ao que poderia ser o Romney. Há outro ensinamento pairando sobre  as políticas avançadas do mundo. É a tolerância e a aproximação dos abismos sociológicos entre mandatários de pequenas nações que debatem o próprio processo de organização, com o presidente americano. É tempo de  entender que nem tudo deve ser  adepto dos EUA. É o caso da Venezuela, onde o indômito Hugo Chávez reduziu a ladainha  ridícula de confrontos, por  certo advertido pela postura mais tolerante, sem prepotências, do presidente Obama.  

Diferenças
Quem, como eu,  não conhece   os Estados Unidos, imagina o desenvolvimento daquele povo, e sua  condição financeira, uma vez que a renda familiar de 48 mil dólares por ano à o limite de pobreza. Nesse contexto é  de  se imaginar o que significa o desemprego em massa que aflige aquele povo. A questão de felicidade no seu aspecto  relativo  causa enorme impacto. Obama teve sua leitura de um povo angustiado e saturado de números. Por isso assumiu postura esperançosa numa interpretação demográfica,  que lhe garantiu proximidade com o  eleitor.

Retoques:
A praça  central da cidade, até a  rua, dá idéia  da importância deste hábito tão salutar que é a leitura. Defronte a Catedral da arquidiocese, a  catedral itinerante de busca pelo saber que tem na Feira do Livro um  de seus  estímulos.
 E São Paulo virou vale  de lágrimas. A violência é  tanta que as pessoas  de bem vivem momentos  de desespero. A equação encontrada vem pelo entendimento entre polícia estadual e forças policiais federais, a Receita Federal e o sistema penitenciário, foco gravíssimo de fomento ao crime organizado.

Nosso abraço ao Gilmar Rosso, presidente do Gaúcho, que volta  ao futebol  e suas novas conquistas. Com persistência  chegaremos lá!

Enfim, ganhamos nos Estados Unidos. Lá somos Democratas. Por que a cor deles é azul! A cor  do Grêmio, Campeão do Mundo! Valeu, Obama!  

O tom marrento  da Argentina volta  e meia ressurge  para dizer que estamos lidando com um país diferenciado. Agora, como azedou a exportação de limão para o Brasil, a  retaliação vem pela restrição à carne  suina brasileira.
Li rapidamente a recente publicação do professor Alcides Guareschi, em que relata fatos e experiências  da Universidade Comunitária. Guareschi que foi mestre e um dos mais importantes gestores de Passo Fundo deixa este presente à memória educacional e à formação  de  tantas  gerações acolhidas pela UPF. Alguns episódios que acompanhei na época, décadas atrás como repórter. Certamente vou reler página por página de um relato que ensina a conhecer melhor nossa  terra.

 Aos que duvidarem da iniciativa sobre a universidade federal de Passo Fundo, uma notícia muito boa. Será o maior momento das últimas  décadas para o  ensino superior, no segundo semestre  de 2013. A questão da sede está praticamente viabilizada.             

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