Onde passar o fim do mundo?

Especial Fim do Mundo: Conheça alguns lugares que estariam protegidos, ou preparados, para sobreviver ao dia do juízo final

Por
· 3 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A dois dias do fim do mundo, pessoas de várias partes do mundo estão procurando lugares que consideram seguros para passar o esperado dia 21 de dezembro. Cidades protegidas por algum tipo de força mística ou mesmo magnética, lugares altos e pontos de aterrissagem para discos voadores integram a lista. Veja alguns destes lugares e entenda o que faz deles pontos de peregrinação.

Monte Bugarach, França
Um pequeno vilarejo na França onde moram cerca de 200 pessoas virou um ponto de peregrinação para quem acredita que aquele seja um lugar onde escolhidos seriam salvos no dia do apocalipse. A crença diz que na cadeia de montanhas de Bugarach, na região dos Pirineus, há uma espécie de garagem para discos voadores. No dia do juízo final os extraterrestres apareceriam para salvar um grupo de escolhidos que estivesse lá. A história começou a ser difundida pela internet e fortalecida pelos relatos de aparecimentos de objetos voadores não identificados. Nas proximidades do monte vez ou outra é possível encontrar grupos de pessoas nuas meditando. Por medo de que muitas pessoas possam ir até o local e perturbar o sossego, as autoridades francesas cederam uma centena de policiais, reforçados por bombeiros, para fazerem a segurança de 19 a 21 de dezembro.

Alto Paraíso de Goiás
Quem não estiver interessado em fazer longas viagens internacionais pode aproveitar e passar o fim do mundo no município de Alto Paraíso de Goiás. Com aproximadamente 7 mil habitantes, o número de turistas esperados para o fim do mundo deve chegar a 15 mil. O motivo é a segurança oferecida. As teorias dizem que a região está protegida devido à altitude, de 1,3 mil metros acima do nível do mar, e também pela riqueza de cristais do subsolo. A prefeitura considera que esta é uma boa oportunidade para desenvolver o turismo local, por outro lado se preocupa com o número expressivo de pessoas esperado, quando o município tem capacidade de receber apenas 3 mil visitantes. Um plano emergencial para a saúde e segurança foi elaborado para garantir a tranquilidade. O local desperta tanto interesse que as imobiliárias registraram um aumento na venda de imóveis no ano, bem como a rápida valorização dos mesmos. No município existe ainda um lugar com uma paisagem diferente conhecido como Vale da Lua. A curiosa formação rochosa é uma boa atração turística.

Aqui pertinho
Se a intenção é a de não abandonar as raízes, a serra gaúcha, mais especificamente o município de São Francisco de Paula, pode ser a melhor opção. Localizada a 970 metros acima do nível do mar seria um bom ponto para escapar de um tsunami, por exemplo. De acordo com o prefeito Décio Colla, em informações divulgadas em diversos sites, pessoas já se mudaram para o município, embora não possa precisar o número. Não há uma postura oficial do município, mas o prefeito, que há dois anos se dedica a estudar materiais que encontra na internet, orienta as pessoas a preparem uma reserva de alimentos. Ele conta que na casa dele há mantimentos suficientes para ficar até três meses sem precisar de qualquer serviço.

Em Canela
Em Canela, na serra, uma comunidade mística faz uma vigília para esperar o dia 21 de dezembro. Há quase 50 dias, pelo menos 15 pessoas estudam, meditam, praticam yoga e alimentação vegetariana. No entanto, eles não esperam o fim do mundo, mas sim estarem preparados para uma nova era que esperam iniciar na próxima sexta-feira.

Guatemala
Outra opção é aproveitar o próximo dia 21 de dezembro na Guatemala, que assim como Honduras e El Salvador abrigaram a civilização maia. A expectativa, segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo, é receber cerca de 200 mil estrangeiros na sexta-feira (21). O Observatório Nacional Indígena disse que ocorreram gastos excessivos para a promoção das atividades de sexta-feira. Informações não confirmadas indicam que o Ministério da Cultura e do Desporto investiu aproximadamente US$ 3,2 milhões, enquanto o instituto gastou cerca de US$ 5 milhões. Houve ainda um decreto presidencial que determinou o treinamento de agentes de turismo para atuar nas áreas sagradas da civilização maia.

Amanhã
Na próxima edição entenda quem foram os Maias e conheça as contribuições deles para a ciência.

Gostou? Compartilhe