Gaúcho deve iniciar obras do novo estádio em março

Pelos planos da direção, o primeiro tijolo da mini arena, com capacidade para 10 mil torcedores sentados, deve ser colocado no mês de março.

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Após se livrar de uma dívida de aproximadamente R$ 6 milhões, e garantir vaga na divisão de acesso do próximo ano, a torcida do S.C. Gaúcho tem ainda mais um motivo para não esquecer de 2012. Na terça-feira à noite, os vereadores aprovaram, por unanimidade, a concessão de uma área de aproximadamente 4 hectares, localizada nos fundos do ginásio poliesportivo Teixeirinha, no trevo da Perimetral Sul, para a construção do novo estádio do clube. Pelos planos da direção, o primeiro tijolo da mini arena, com capacidade para 10 mil torcedores sentados, deve ser colocado no mês de março. 

“Foi um ano fantástico. Tivemos dificuldades dentro e fora de campo. A espada permaneceu sempre apontada para nossa cabeça, mas agora estamos entrando em outro momento. A participação do prefeito Dipp e aprovação dos vereadores foi uma vitória e tanto para todos os torcedores do Gaúcho” observou o presidente, Gilmar Rosso. Antes da aprovação dos vereadores, a concessão da área do município para o clube, por um período de 30 anos, já havia sido debatida durante audiência pública realizada no início do mês, no plenário da Câmara de Vereadores. As condições de uso e especificações da área foram apresentadas pelos secretários de Administração, Paulo Magro e de Planejamento, Elenice Pastore, para um público de aproximadamente 20 pessoas.

Uma estimativa preliminar prevê investimento entre R$ 8 a R$ 10 milhões para realização da obra. A direção pretende buscar apoio de empresas e do torcedor através de campanhas de doação de materiais. Para garantir transparência no processo, o clube deve estabelecer convênios. “Não vamos receber nenhum centavo em dinheiro. O torcedor faz a compra nas lojas autorizadas e nos repassa o ticket para a retirada dos materiais” explica.
Do antigo Wolmar Salton, a direção pretende utilizar as cercas de mil cadeiras das sociais e também as traves. Um plano de migração dos sócios dessas cadeiras, atualmente entre 300 a 400, para a mini-arena também está sendo estudado. Rosso afirma que a obra, cujo projeto já tem uma maquete assinada pelo engenheiro civil Jorge Gomes Rossato, será realizada por etapas, conforme a disponibilidade dos recursos. Ao redor do estádio haverá estacionamento e também centro de treinamentos. Com a venda da área do estádio Wolmar Salton, para o Hospital São Vicente de Paulo, o Gaúcho conseguiu saldar uma dívida de aproximadamente R$ 6 milhões. Das quase 300 ações contra o clube, a maioria delas trabalhistas, restam apenas seis que, segundo Rosso, devem ser concluídas até o final de janeiro.

Divisão de acesso
Para a disputa da divisão de acesso de 2013, marcada para 17 de março, o Gaúcho pretende seguir utilizando o estádio Vermelhão da Serra, através do convênio estabelecido entre Prefeitura Municipal e Esporte Clube Passo Fundo. O sorteio das chaves aconteceu no último sábado, em Bento Gonçalves. A competição terá 16 clubes e o mesmo formato da divisão principal. Os três primeiros colocados garantem vaga na elite do futebol do Rio Grande do Sul, em 2014. O Gaúcho está na chave B, ao lado de Guarany de Camaquã, Ypiranga, Brasil de Pelotas, Riopardense, Inter de Santa Maria e Glória de Vacaria. “Caímos no chamado grupo da morte. Mas está provado que nome não ganha jogo. Tem de provar dentro de campo” afirma Rosso. Para formar o elenco, a direção conta com uma base de oito jogadores, remanescentes de 2012. Entre 7ª 10 de janeiro, o clube realiza uma avaliação, provavelmente no campo da UPF, com atletas interessados em fazer parte do grupo.

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