Quando a comunidade se une em prol do próximo

Comunidade em ação - Uma das mais tradicionais campanhas de Natal do país, a do Papai Noel dos Correios, continua encontrando adeptos a cada ano.

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Logo na entrada da agência da rua Moron dos Correios, era possível ver o grande número de pacotes de presente tomando conta de todo espaço livre. Cada presente representa um ato de solidariedade de alguém da comunidade passo-fundense com as crianças mais carentes. Tal como vem acontecendo há anos, a campanha Papai Noel dos Correios vem atraindo as pessoas que querem ajudar.

Para participar, as pessoas têm acesso às cartinhas escritas por crianças de escolas selecionadas para participarem, que são escolhidas de acordo com a situação e vulnerabilidade, e também entre as cartinhas que são depositadas na caixa de coleta que fica em frente à agência.

De acordo com o gerente a agência, Luís Carlos Bortoncello, este ano foram adotadas cerca de 700 cartinhas. Ele falou ainda que a entrega dos presentes é feita fora do horário de trabalho, portanto participam sempre os funcionários voluntários, sendo que um se caracteriza de Papai Noel, especialmente para a realização das entregas nas escolas.

“Tanto nas escolas quanto as cartas da comunidade são selecionadas de acordo com os critérios da campanha, que são de crianças até 10 anos, em situação de vulnerabilidade. Entre os pedidos, são aceitas as que pedem brinquedos, roupas, calçados e material escolar”, explica Bortoncello.

Novata na campanha

A comerciante Sirlene Martins trabalha com a venda de brinquedos, o que aumentou a vontade de participar da campanha e ajudar as crianças. Na quarta-feira, dia 19 de dezembro, ela foi até a agência dos Correios levar uma boneca, pedido de uma menina através das cartinhas que ela adotou. “Gostei muito de participar e agora vou fazer isso todos os anos”, projeta Sirlene.

Ela conta que escolheu a cartinha pelo presente e que à medida que for melhorando nos negócios vai aumentar a quantidade de cartinhas e adotadas e a qualidade dos presentes. “É muito bom poder ajudar, a gente se sente mais viva”, comenta.

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