O debate sobre a participação financeira dos municípios atendidos pelo Hemocentro Regional de Passo Fundo é antiga, uma vez que os custos que vão além do que é repassado pelo Estado são todos arcados pela administração municipal. O que se acentuou este ano foi o debate acerta do retorno do controle do órgão para o governo estadual.
Apesar de inúmeras reuniões e tratativas, nada de concreto foi definido. Apenas a certeza de que Passo Fundo não pode arcar sozinho com o custo, que passa dos R$ 50 mil mensais, representando um prejuízo aos cofres municipais. Mesmo sendo regional e abrangendo mais de uma centena de municípios da região, não existe contribuição financeira a não ser a repassada pelo Estado, mas que é insuficiente para cobrir todos os custos, restando à prefeitura cobrir os gastos para possibilitar que o serviço continue sendo oferecido.
Com relação ao retorno da administração para o Estado, a informação é de que a Procuradoria Geral do Município (PGM) está estudando um convênio, mas a comunicação oficial deve ser feita pelo prefeito assim que tudo for acertado. Já a diretoria da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde (Fepps), órgão responsável pelos hemocentros regionais, informou pela assessoria de comunicação que o assunto está sem definição sobre eventual mudança.