O secretário de Segurança Pública, Gilmar Lopes, iniciou ontem o processo de avaliação das novas sinaleiras instaladas pela administração anterior. Ele percorreu a Avenida Presidente Vargas para verificar a situação e acompanhar a programação dos equipamentos, o que deve fazer em todos os novos pontos. “Paulatinamente a partir de agora vamos verificar cada uma delas para gerenciar as situações adversas em relação aos semáforos”, explica. A ideia é que, aos poucos, possam ser listados todos os problemas para que sejam solucionadas as deficiências que porventura existam. Entram na lista os novos pontos e também outros, feitos recentemente, porém em período anterior.
No último mês do ano sete cruzamentos receberam nova sinalização semafórica em Passo Fundo. As novas sinaleiras foram instaladas nos bairros Boqueirão, São Cristóvão e Centro. No Boqueirão, os equipamentos foram instaladas nos cruzamentos da Avenida Brasil com as ruas Coronel Miranda e Mascarenhas. No bairro São Cristóvão, a instalação foi feita em três pontos da Avenida Presidente Vargas, sendo um na esquina da rua Aspirante Jenner, outro na esquina da rua São Roque e o último no cruzamento com a Camilo Ribeiro. No Centro, as instalações foram em dois pontos: na esquina da Avenida Brasil com a rua Tiradentes e nas esquinas das ruas Paissandu e Benjamin Constant.
Sem utilidade
Duas situações de semáforos têm chamado a atenção da população que utiliza a Avenida Presidente Vargas. Uma delas é no cruzamento com a rua Prestes Guimarães, onde o equipamento que sinaliza para o tráfego pela Avenida fica praticamente sem utilidade no sentido centro-bairro. A desativação do equipamento poderá garantir melhor fluxo de veículos na Avenida. Em outra situação, no cruzamento da Francisco Alves com a Presidente Vargas, o semáforo que fica em frente ao posto de combustíveis, não está virado para o usuário. Todos estes pontos estão sendo analisados pela Secretaria de Segurança Pública.
No caso da esquina com a rua Daltro Filho, além da situação do semáforo, a ideia é reavaliar o cruzamento em si. “Isso demanda mais tempo, pois depende de um projeto de engenharia para modificar o quadro. Neste cruzamento, a área de refúgio ficou da mesma largura da via principal, sendo que o fluxo de veículos na via principal é muito maior do que o destinado a quem vai fazer a conversão à esquerda. Consequentemente, o local merece uma readequação em termos de engenharia de tráfego”, destaca.
Retirada das lombadas
Promessa de campanha do prefeito Luciano Azevedo, a redução do número de lombadas eletrônicas também entra em estudo em breve. “Este estudo será elaborado a partir da relação existente entre a necessidade dela e a questão da segurança viária, ou seja, vai também ocorrer um estudo em termos de engenharia, custo-benefício, necessidade e perigo”, salienta Lopes. Entretanto, o secretário garantiu que as lombadas instaladas em frente às escolas não serão retiradas. “Faremos o estudo e a retirada em pontos que não visam à segurança no trânsito e que tem sim outra finalidade”, esclarece.