Reforma I
É urgente que se faça uma reforma político-partidária no Brasil. Obviamente que isso contraria os que deveriam ter a ética de promover as mudanças para evitar o clientelismo governista. O que assistimos hoje, em todas as esferas de Poder é um tal de apoio aqui e apoio ali em troca de cargos (emprego para a companheirada). Os governos estão longe de atuações programáticas e ideológicas. O sistema atual é amarrado de tal forma que fica impraticável a governabilidade sem a parceria de partidos que, em passado recente, eram adversários ferozes. Alguém imaginou, por exemplo, a presidente Dilma Rousseff, PT, administrar o país sem o apoio do PMDB e do PP? Impossível.
Reforma II
Impossível pelo atual sistema e porque não há qualquer interesse em mudar esta forma perversa instalada no Brasil. E esta situação acaba dando margem para coisas piores como a corrupção, o desmando, a lavagem de dinheiro e o enriquecimento ilícito daqueles que dizem nos representar.
Lado
A coluna já havia dado a informação no ano passado e a confirmação chega agora. O PR deve ser o 13º partido a integrar a aliança do prefeito Luciano Azevedo. Era apenas uma questão de tempo. O convite foi formalizado esta semana e a executiva vai se reunir na segunda-feira para dar o ok. Com isso, Leandro Bussoloto, atual presidente do partido, que comandou o Hospital Municipal Cesar Santos e também foi auditor na administração do prefeito Airton Dipp, deve permanecer na Auditoria. O PR é um partido pequeno que esteve dividido na campanha eleitoral. Enquanto o grupo de Flamino Mello de Lima defendia a aliança com Cecconello/Bilibio, Bussolotto demonstrou apoio a Luciano/Juliano.
Exemplo
A Câmara de Vereadores de Marau dá um belo exemplo. Mudou o seu regimento interno de forma que no ano em que há troca de vereadores não haverá recesso. Por isso, a Câmara fará sua primeira sessão plenária já na próxima segunda-feira, às 19h. Será conduzida pelo presidente eleito Silvio Borgheti, PSB. Marau tem nove vereadores e na eleição passada renovou 90%.
Vale
Servidores da Câmara de Vereadores que buscaram receber o vale-transporte na manhã de ontem foram surpreendidos ao ouvir do setor administrativo que o valor correspondente seria depositado em 30 dias. A medida foi explicada com a lei da reforma administrativa que, entre outras medidas, transformou o vale-transporte em pecúnia. O que deveria ser uma opção se tornou alternativa única. O que o setor competente não explicou é como os funcionários devem se locomover até à Casa durante este período. Um constrangimento para quem depende do benefício previsto em lei para o deslocamento.