Dentro de 90 dias, o Cemitério Memorial Vera Cruz pretende inaugurar o primeiro crematório da região Norte e o terceiro do interior do Estado. Na segunda-feira (14) o forno para cremação foi instalado no espaço anexo ao cemitério, onde funcionará o crematório. Foi necessário um guincho especial para erguer as 14 toneladas de peso do equipamento. O forno, produzido pela empresa nacional Enge Aplic é de última geração, com controle eletrônico de emissão, reduzindo os níveis de CO2 emitidos durante a cremação e filtros especiais que evitam que substâncias tóxicas cheguem a atmosfera.
Para que o crematório passe a funcionar é necessário a conclusão das obras do espaço e também a liberação de funcionamento da Fepam. Para isso, o órgão precisa acompanhar a queima realizada pelo forno e avaliar se os índices de emissão estão de acordo com a legislação. O diretor do Memorial Vera Cruz, Felipe Badotti, destaca ainda que os dados serão avaliados, para só então o órgão emitir a licença de funcionamento. “Por isso, acreditamos que em 90 dias estaremos funcionando normalmente”, destaca.
Junto com o crematório passa a funcionar também uma sala de despedida, em fase de conclusão. A sala em formato de anfiteatro tem 200 m² e poderá ser utilizada pelos familiares que desejam realizar a última homenagem ao ente querido.
O uso da cremação é novidade na região. Além das vantagens ecológicas, a cremação é uma alternativa às pessoas que não querem que seu corpo seja enterrado. Ainda é possível a cremação das ossadas humanas. “As ossadas podem ser queimadas e as cinzas jogadas em um lugar especial ou até mesmo guardadas em urnas específicas. Com isso, é possível criar novos espaços nos jazigos e túmulos”, observa Badotti.
A cremação sai por R$ 2.850, parcelado em até 60 vezes com seguro prestamista. Caso a pessoa venha a falecer enquanto o serviço ainda estiver sendo pago, o seguro devolve o valor das parcelas já pagas e quita automaticamente a dívida.