A criação de um Plano Municipal de Arborização Urbana pretende tornar Passo Fundo mais verde. O assunto é meta da administração e foi tema de reunião entre a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e o Conselho Municipal de Arborização Urbana (Comau) nesta semana.
Para transformar o município em um local mais verde será realizado um inventário, um plano de arborização e o plantio de árvores. “A ideia é transformar Passo Fundo em uma cidade mais arborizada, com um plano de visão e execução. Apresentar perspectivas de áreas e o estudo da organização de espécies e da manutenção são alguns dos pontos. Dentro dos 100 dias queremos apresentar uma ação de sensibilização para iniciar este planejamento”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Enilson Silva Gonçalves.
Os representantes do Comau, Evanisa Quevedo de Melo, Odionomar Becker e o Sargento Eldecir Simor, enfatizaram as dificuldades enfrentadas e o trabalho realizado até o momento, a fim de traçar uma parceria. “Temos um código de arborização e a ligação com as secretarias da Prefeitura é muito importante. Avaliamos o Plano de Arborização como algo muito positivo e que vem agregar nosso trabalho. Somos um órgão colaborador e podemos ajudar em muitas questões”, destacou Evanisa.
A ideia inicial é reunir o material existente para traçar um cronograma de atividades, principalmente em áreas já visitadas e analisadas. De acordo com o secretário Gonçalves, os contatos para trazer recursos estaduais e federais para dar subsídio às atividades serão executados. “Teremos uma reunião no fim de fevereiro para juntar todas as informações e montar um cronograma com prazos de ações e para a elaboração do inventário e do plano, além de uma campanha de sensibilização para a educação ambiental”, ponderou o secretário de Meio Ambiente.
Desafios
Para o integrante do Comau, Odionomar Becker, faltam políticas públicas que levem em consideração o trabalho defendido pelo Conselho. “Temos notado que a população não tem muito cuidado ou interesse com o plantio de árvores ou com a sua reposição. A maioria dos pedidos é para cortes, seja por comodidade ou por projetos de obras que não levam em consideração a disposição arborística da cidade”, observou.
Já o Sargento Simor citou a situação da Gare como um local que potencialmente poderia tornar-se um parque e ser exemplo do cuidado com o meio ambiente. Também, a Reserva Maragato foi lembrada como um espaço de dinamização. “A Reserva Maragato tem muito a oferecer na questão da educação ambiental. Podemos pensar ações que possam promover o assunto”, disse.