OPINIÃO

Fatos - 28/01/2013

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Luto

O domingo, 27 de janeiro de 2013 será inesquecível. Acordamos com a sensação de ressaca e pesadelo. A primeira reação foi de surpresa: não, não pode ser. O que é isso? Meu Deus! Em seguida, o nó na garganta que teimou em não ser engolido durante todo o dia. Inevitável que as lágrimas corressem a cada imagem revista e declaração emocionada. Como não sentir o desespero de quem perdeu de forma abrupta e prematura um filho, um sobrinho, um neto e um amigo? A dor incontrolável apertou o peito de muita gente, de milhares de gaúchos e brasileiros que assistiram horrorizados a maior tragédia que este Estado já registrou. 

Sentimentos

Comoção, solidariedade, compaixão e tantos sentimentos confusos e expressos das mais variadas formas não traduzem o que estamos sentindo neste momento. Talvez o silêncio, o respeito e a oração possam ser tão importantes quanto a solidariedade de quem está em Santa Maria auxiliando no que pode.

Tradução

O choro espontâneo do jovem repórter Felipe Franco, da Rádio Uirapuru, ao tentar descrever a cena que via diante de centenas de corpos no chão do ginásio esportivo de Santa Maria, ontem à tarde, foi, para esta colunista a tradução dos sentimentos do povo gaúcho. “Não consigo descrever. É muito triste”.  Felipe chorou como todos nós choramos, porque chorar alivia a dor, nos ajuda a refletir e acalma nossa alma.

Gesto

Digno foi o gesto da presidente Dilma Rousseff, que cancelou participação reunião da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos com a União Europeia, no Chile, por causa da tragédia e seguiu para Santa Maria. Ele esteve em Santa Maria ontem à tarde para conversar e consolar pessoalmente os familiares da vítima. O mesmo fez o governador do Estado Tarso Genro que disponibilizou todo o aparato do Estado.

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