Depois da semana mais quente do ano, com máximas que chegaram a 33o C, e baixa umidade relativa do ar, a chuva finalmente chegou à região. Foram mais de 20 dias sem chuva, até que uma frente fria trouxe pancadas que começaram no final da tarde de sábado (2) e continuaram na manhã de domingo (3), trazendo alívio para os agricultores. Segundo o engenheiro agrônomo da Emater, Cláudio Dóro, a chuva foi muito bem-vinda porque a soja estava em um período crítico e as plantas estavam sofrendo com a falta de umidade. “A chuva veio para reanimar os produtores que estavam bastante preocupados e apreensivos em relação ao futuro da soja,” comenta.
A partir de agora, segundo Dóro, é preciso que os agricultores voltem suas atenções para as doenças, como a ferrugem asiática, que tinham parado por falta de umidade. “O restabelecimento da umidade e a temperatura alta favorecem muitas doenças, então o monitoramento da lavoura é muito importante daqui para frente”, explica.
É preciso, também, torcer para que a chuva volte, pelo menos até o próximo final de semana, já que o consumo das plantas é de seis a sete milímetros de água por dia, o que as manteria com a umidade necessária por no máximo quatro dias. “Agora, a soja precisa de chuvas bem distribuídas e uma quantidade de, no mínimo, 40 milímetros semanais, que seria o ideal”, alerta o engenheiro.
A previsão, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet, é que ao longo da próxima semana, as pancadas de chuva continuem.
Chuva traz alívio para os agricultores
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