Enquanto no pátio da prefeitura cerca de 30 pessoas permaneciam acampadas em protesto por moradias, no gabinete do prefeito foram anunciadas ações que devem nortear os trabalhos para diminuir o déficit habitacional do município. Em entrevista coletiva na manhã de hoje (5) o prefeito Luciano Azevedo, o vice-prefeito Juliano Roso, o secretário de Habitação, João Campos, e o procurador geral do município, Adolfo Freitas, apresentaram dados de um levantamento feito no mês de janeiro sobre as áreas de ocupação do município e quais as estratégias de enfrentamento do problema.
Passo Fundo tem hoje 40 áreas invadidas, metade em áreas públicas. Pelo cadastro da Secretaria de Habitação, são quase 8.500 famílias sem moradia no município. O orçamento total para a habitação este ano é de R$ 1,7 milhão, que devem ser utilizados em todas as despesas da secretaria, incluindo a questão social, pagamento de funcionários, compras e projetos. Do valor total, R$ 20 mil estão destinados a desapropriações, R$ 15 mil para regularização fundiária e R$ 25 mil para projetos de habitação de interesse social. Com estes números, a atual administração está começando a equação do déficit habitacional de Passo Fundo, que somente na primeira quinzena de janeiro foi surpreendida com quatro novas ocupações.
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