OPINIÃO

Fatos - 14/02/2013

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Paradigma
A decisão do prefeito Luciano Azevedo em não mais destinar dinheiro público para o carnaval de Passo Fundo é uma mudança de paradigma que vai exigir das escolas de samba organização e processo de gestão. O município vai auxiliar a entidade que congrega as escolas a se organizar o ano todo para captar estes recursos necessários junto à iniciativa privada. A medida chega em boa hora e vai ao encontro da proposta de administração do prefeito Luciano. Resta saber se a medida será aplicada também a outros eventos populares como as festas campeiras e rodeios, mostra da cultura gaúcha, encontro do bandoneon e Batalha do Pulador. Segundo o secretário José Ernani, cada caso será examinado individualmente.

Compreensão
O mais importante neste processo de mudança de paradigma é a compreensão demonstrada pelos representantes das escolas de samba, na reunião de ontem. Entender que não se pode ficar à sombra do Poder Público, mas ao lado dele em busca da qualificação e profissionalização é o passo mais importante neste contexto.

Bate
Por falar em carnaval, antes da maior festa popular do Brasil, os vereadores Sidnei Ávila, do PDT, e Eduardo Pelicciolli, PSB, protagonizaram um bate-boca nas redes sociais sobre a destinação de dinheiro público para o carnaval. Evangélico, Ávila defende que o Poder Público não deve financiar o carnaval que, na sua opinião “é uma fuga da dura realidade do nosso povo, muita orgia, muita droga, muito assalto, muitos assassinatos”.

Boca
Peliciolli concorda que existem outras prioridades para o dinheiro público, mas discorda da posição de Ávila em relação ao carnaval. “O Carnaval de Rua não é nada do que você atribui. Tenho essa sua manifestação como preconceituosa, infeliz, e leiga no assunto.” A manifestação teve resposta de Ávila: “No mínimo que espero de vc meu nobre colega Peliciolli é respeito, ao citar meu nome, apenas manifestei minha opinião, em nenhum momento citei o seu nome, pois, tenho consideração aos meus colegas, ao citar meu nome e dizer o que vc acha que eu sou...”.

 

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